Falando após negociações com autoridades chinesas em Genebra no fim de semana, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse a repórteres que os dois lados chegaram a um acordo para uma pausa de 90 dias nas medidas, e que as tarifas recíprocas seriam reduzidas em 115%.
O índice de referência de Hong Kong, Hang Seng, ampliou os ganhos para mais de 3% após o anúncio, enquanto o Hang Seng Tech Index teve alta de mais de 5%.
O yuan subiu para 7,2001 por dólar, atingindo o maior valor em seis meses, enquanto sua versão offshore avançou mais de 0,5%.
O índice CSI 300, que reúne as maiores empresas listadas na China, fechou em alta de 1,2%, enquanto o índice composto de Xangai subiu 0,8% antes da divulgação dos detalhes do acordo.
“O resultado superou muito as expectativas do mercado. Antes, a esperança era apenas de que os dois lados se sentassem para conversar, e o mercado estava muito fragilizado”, disse William Xin, presidente do fundo hedge Spring Mountain Pu Jiang Investment Management, em Xangai.
Antes das negociações, o presidente dos EUA, Donald Trump, já havia sinalizado que as tarifas punitivas de 145% sobre a China provavelmente seriam reduzidas, chegando a sugerir uma nova taxa de 80%, que ele disse “parecer apropriada”.
A China está no epicentro da guerra comercial global de Trump, que abalou os mercados financeiros, desorganizou cadeias de suprimento e aumentou os riscos de uma forte desaceleração econômica mundial.
As tensões entre os dois países vinham crescendo desde a posse de Trump em janeiro e se intensificaram após o anúncio das tarifas em 2 de abril, batizado por ele de “Dia da Libertação”, com Pequim retaliando com tarifas igualmente pesadas sobre produtos americanos.
O índice CSI 300 havia despencado na semana seguinte ao anúncio das tarifas, mas desde então se recuperou, estando agora quase de volta ao nível de 2 de abril.
O Hang Seng acumula queda de 0,3% desde 2 de abril. Já o yuan se beneficiou da fuga de capitais dos mercados e ativos em dólar nos EUA, e está em alta de 0,4% desde o início de abril.
A China e os Estados Unidos divulgaram, na madrugada desta segunda-feira (12), que chegaram a um acrodo a respeito do tarifaço de Donald Trump. Representantes das duas potências se encontraram neste domingo (11) para discutir taxas sobre importações.
O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse a jornalistas que as duas partes concordaram com uma pausa de 90 dias nas medidas, e que as tarifas recíprocas seriam reduzidas em 115%.
No acordo, os dois países ainda devem diminuir a taxa adicional de frete dos produtos importados. A informação é da agência de notícias Reuters.
Estados Unidos e China indicaram, neste domingo (11), que avançaram nas negociações para reduzir tarifas comerciais após a escalada das últimas semanas, em que as taxas passaram de 100%.
Representantes dos dois países participaram de reuniões durante o fim de semana, em Genebra, na Suíça. Apesar das declarações otimistas, nenhuma medida concreta foi anunciada.
O vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, confirmou o progresso nas conversas, que ele chamou de "francas, aprofundadas e construtivas".
Sem dar mais informações, Lifeng afirmou que ambos os lados chegaram a um "consenso importante".
Além de Scott Bessent e He Lifeng, o representante comercial americano Jamieson Greer participou das reuniões.
Neste domingo (11), Greer afirmou a repórteres que as diferenças entre as duas potências econômicas em questões comerciais "não são tão grandes quanto se pensava". "Foram dois dias muito construtivos. É importante entender a rapidez com que conseguimos chegar a um acordo."
No início do mês, o Ministério do Comércio da China declarou que estava avaliando uma proposta dos EUA para iniciar conversas sobre a guerra comercial, mas que os EUA precisavam "demonstrar sinceridade" e disposição para "corrigir suas práticas equivocadas e cancelar as tarifas unilaterais".

Trump diz que vai negociar novas tarifas com a China
Relembre a guerra tarifária entre China e EUA
A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas prometidas por Trump, no início de abril.
A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente.
Os EUA decidiram retaliar, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 12h de 8 de abril, ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%.
No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países, mas a China seria uma exceção.
*Esta matéria está em atualização

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