No dia 2, uma ordem executiva foi assinada pelo republicano para colocar fim à brecha comercial norte-americana conhecida como "minimis", que permitia isenção de impostos para pacotes de valor mais baixo vindos da China e de Hong Kong.
A medida é semelhante à decisão do governo brasileiro que colocou um imposto de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 e que ficou conhecida no Brasil como "taxa das blusinhas".
No caso dos EUA, as encomendas com valor de até US$ 800 (R$ 4,5 mil) passariam a ter um imposto de 145% do seu valor ou uma taxa fixa de US$ 100 (R$ 563,94) por item. E a expectativa era de que essa taxa aumente para US$ 200 (R$ 1,1 mil) após 1º de junho. Agora, o que se entende é que estarão sujeitas aos 30% fixados para produtos chineses.
Segundo a Reuters, o número de remessas que entraram nos EUA livres de imposto aumentou exponencialmente nos últimos anos, chegando a quase 1,4 bilhão de pacotes em 2024. Além disso, mais de 90% de todos os pacotes chegavam aos EUA por meio dos "minimis" sendo quase 60% da China.
A isenção ajudou empresas como Temu e Shein a ganhar popularidade nos EUA, vendendo gadgets, roupas e acessórios ultra baratos para os compradores americanos. A Amazon criou um serviço semelhante, o Amazon Haul, que também se beneficiou da política de minimis.
A redução das tarifas deve ajudar a reabastecer os armazéns nos EUA a um custo menor. "Existem algumas mercadorias de valor baixo o suficiente que você pode adicionar 30% ao preço de varejo e ainda faz sentido", disse Hugo Pakula, especialista em alfândega e CEO da plataforma de automação comercial Tru Identity, à Reuters.

Trump amplia 'taxa das blusinhas' nos EUA e encarece produtos chineses
Acordo reduz tarifas por 90 dias
Os Estados Unidos e a China concordaram em reduzir temporariamente as chamadas "tarifas recíprocas" entre os dois países durante 90 dias.
- As tarifas dos EUA sobre as importações chinesas cairão de 145% para 30%.
- As taxas da China sobre os produtos americanos serão reduzidas de 125% para 10%.
Representantes das duas potências se encontraram neste fim de semana em Genebra, na Suíça, para discutir as taxas sobre importações e anunciaram o acordo em conjunto na madrugada desta segunda-feira (12).
Eles disseram que a redução das tarifas entrará em vigor até quarta-feira (14), mas não divulgaram a data exata.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, explicou que o acordo não inclui tarifas específicas para cada setor e que os EUA continuarão o "reequilíbrio estratégico" em áreas como medicamentos, semicondutores e aço, onde identificaram vulnerabilidades na cadeia de suprimentos.

Exportações da China disparam em março, por conta de Tarifaço de Trump

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5 meses atrás
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