Incentivo aos empregados

Michael O'Leary, CEO da Ryanair, confirmou em entrevistas que a empresa paga um valor extra no salário de quem consegue barrar uma mala acima do tamanho limite. A recompensa é de 1,50 euro (cerca de R$ 9,40), mas subirá para 2,50 euros (R$ 15,70) a partir de novembro.
Entretanto, essa bonificação é limitada a 80 euros (R$ 500) por mês por empregado. O executivo afirmou que essa política se deve ao fato de que cada vez menos viajantes estão levando malas fora do padrão e que, com isso, manteria os funcionários motivados a fazer todos seguirem as regras.
Em entrevista ao jornal britânico "The Independent", O'Leary justificou o motivo da inflexibilidade quanto às normas serem seguidas à risca. "Quanto mais pudermos fazer isso, mais rápido será o embarque, mais rápidos serão os tempos parados no solo e mais eficiente a Ryanair será no geral. E continuaremos repassando essas eficiências na forma de tarifas baixas", afirmou o executivo.
Conheça os tamanhos (e as multas)

Hoje, o valor da multa cobrada pela Ryanair é de até 75 euros (cerca de R$ 470) para quem tenta embarcar com a mala fora do padrão, variando de acordo com o tamanho, a rota e a data do voo. A regra atual permite que apenas uma bolsa pequena seja levada de graça, desde que as medidas não ultrapassem 40 cm x 30 cm x 20 cm.
Malas de até 10 kg podem ter dimensões no limite de 55 cm x 40 cm x 20 cm. Entretanto, é preciso pagar de 12 euros (R$ 75) no momento da reserva até 60 euros (R$ 377) quando o pagamento é feito no aeroporto (os valores mudam de acordo com o momento, a rota e a data do voo).
Caso uma mala esteja dentro das dimensões, mas acima do peso limite, o viajante deverá pagar uma taxa de 13 euros (R$ 82) por quilo extra na bagagem despachada.
Por que tão rígido?
A irlandesa Ryanair é uma empresa aérea low cost, ou seja, de baixo custo. Ela consegue oferecer passagens por valores bem atrativos, mas precisa cobrar onde é possível para lucrar.
Uma passagem da Irlanda para França custa 24,99 euros (R$ 157), por exemplo, em voo de 2h35min. Para ter preços menores, a empresa também aposta em aeroportos fora dos grandes centros.
O tempo no solo também é um elemento-chave: quanto mais tempo os aviões passam voando, maior o lucro para a empresa. Com isso, passageiros com bagagens fora do padrão acabam atrapalhando o tempo de embarque, e às vezes chegam a ser retirados do voo por causa disso.
Com isso, a multa aplicada aos passageiros visa evitar esse tipo de comportamento. Mesmo assim, o CEO da empresa diz que apenas "um em cada mil passageiro" infringe a regra.
Reportagem
Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU)
1 mês atrás
10

/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/a/F/Ow9zxuTW6MgykJdgSKeA/cop30-todos-cop30-sinalebc-frame-66765.jpeg)




:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro