
O adiamento da sessão do Congresso que analisaria, hoje, os vetos de Lula ao novo licenciamento ambiental começou a ser construído na segunda-feira (13), em reunião entre a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e líderes governistas. Diante de nova tensão com o Parlamento e a derrota iminente do governo federal, com a derrubada dos 63 vetos que abririam caminho para um verdadeiro desmonte do licenciamento ambiental, chegou-se a um meio-termo.
Foi publicado ontem à noite o decreto que abre caminho para a Licença Ambiental Especial e regulamenta a medida provisória editada pelo governo para restabelecer o vazio regulatório deixado pelos vetos de Lula. Na prática, o decreto pode autorizar obras caras aos interesses de parlamentares, como a exploração de petróleo na Margem Equatorial — defendida por Alcolumbre — e as obras na BR-119, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).
"Toda essa tensão levou a um surto criativo, e chegamos a uma solução para adiar a votação", admite um líder do governo envolvido nas negociações. Ele elogia a postura do presidente do Senado: "Alcolumbre tem sido um grande aliado do governo, tem palavra, não vai e volta. Ele é muito regular. Assim, nem governo nem país perderam [com a possível derrota]".

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3 semanas atrás
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