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Aliança da 99 dobra meta de carros elétricos e passa a incluir motos

A companhia, controlada pela chinesa Didi, não revelou o investimento específico feito na aliança, mas Hipolito afirmou que nos últimos dois anos o grupo de empresas injetou 245 milhões de reais na iniciativa. Considerando o investimento total da 99 em inovação, incluindo outros projetos, a programação prevê 250 milhões de reais em três anos desde 2022.

O aumento da meta ocorre em um momento em que o Brasil se tornou o maior mercado de carros elétricos e híbridos da China, superando a Bélgica.

Em abril, as exportações de carros elétricos e híbridos plug-in da China para o Brasil aumentaram 13 vezes em relação ao ano anterior, atingindo 40.163 unidades, tornando o país o maior mercado para as montadoras chinesas pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados da Associação de Carros de Passageiros da China (CPCA). Em janeiro, o Brasil era o 10º maior mercado de exportação de carros eletrificados chineses.

O governo federal elevou em janeiro o imposto de importação destes veículos em um processo gradual que vai se estender até meados de 2026, quando o tributo chegará a 35%.

Segundo Hipolito, o aumento do imposto não será um problema para a aliança. "Para contornar o Imposto de Importação vamos ter fábrica local", disse o executivo, referindo-se aos centros de produção da BYD na Bahia e da GWM em São Paulo.

"Nosso nicho é mais 'low end', então se encaixa com a produção local começando a partir deste ano. Achamos que o imposto pudesse ser um problema, mas com a evolução das estratégias e da tecnologia, não vai ser", acrescentou Hipolito, mencionando a queda nos preços dos veículos elétricos desde 2022 e maior disponibilidade de modelos no país.

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