Nós, que estávamos com 36% no início de produtos com tarifa de 10% e mais 40%, reduzimos para 22%.
Geraldo Alckmin
Sobretaxa de 40% ainda atinge setores relevantes. Permanecem afetados pelas cobranças adicionais as exportações de aeronaves e peças aéreas (exceto especificações de uso civil), equipamentos de terraplanagem, produtos eletrônicos e transformadores, têxteis, calçados, café solúvel, pescados, pneus e borracha industrializada e madeira perfilada e compensada.
Setores ainda prejudicados estão esperançosos. Os segmentos que permanecem sobretaxados avaliam que a decisão de Trump abre espaço para serem beneficiados em breve. "Esperamos que esse movimento tenha desdobramentos semelhantes nas negociações diplomáticas e comerciais em curso, de modo que também os produtos industriais brasileiros, incluindo têxteis e confecções, sejam contemplados em futuras revisões", avalia a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).
Calçadistas preveem fim das tarifas neste ano. O presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Haroldo Ferreira, afirma que o avanço das negociações abre caminho para o fim das cobranças que inibem as vendas para os EUA, principal comprador do produto brasileiro, desde agosto. "A partir da retirada de mais de 400 itens da lista, estamos esperançosos que um avanço ocorra também para calçados até o final de 2025", avalia ele.
Ramo de móveis aguarda por novas isenções. A Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) destaca que a torcida do setor é de que e lógica de combate à inflação e garantia da oferta para os consumidores norte-americanos resulte no fim do "tarifaço" sobre os bens industriais e a exclusão das sobretaxas sobre móveis e madeira.
Indústria de pescados cobra prioridade do governo. Em nota, a Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), afirma que a não inclusão do setor na lista de isenções é resultado da "falta de prioridade" do Executivo. "A decisão beneficia outros segmentos do agronegócio, mas não toca no pescado brasileiro, que segue sujeito a tarifas elevadas e barreiras que prejudicam a competitividade do produto nacional no maior mercado importador do mundo", lamenta.

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