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Amanda Klein: Bolsa na máxima histórica e dólar em queda

A doméstica foi a indicação de que o Copom terminou o seu ciclo de aberto monetário e a externa, o CPI, a inflação ao consumidor americano abaixo do previsto, o que abriu uma frestinha bem pequena, caso a inflação se mantenha nesse nível para o Fed reduzir juros.
Amanda Klein

Amanda Klein falou sobre os resultados desse novo movimento na economia, ressaltando os benefícios para o Brasil, com a valorização do real, e destacou que a instabilidade mundial criada por Donald Trump ainda está longe de terminar.

O resultado foi o redirecionamento do fluxo financeiro para outros mercados. O vetor nesse caso foi a bolsa, e se tem mais dinheiro entrando no país, o real se valoriza. Mas, não se engane, o ambiente continua extremamente volátil.

Ian Bremmer, CEO da consultoria Eurasia, disse ontem, em evento na Brazil Week em Nova York, que a instabilidade criada por Trump está longe de terminar. As disfunções para o comércio global e cadeias de fornecimento são estruturais e podem durar de 2 a 4 anos nas contas da Eurásia.

Já Larry Fink, CEO da BlackRock, em evento na Arábia Saudita, aliás, onde está Trump neste momento, acrescentou que haverá volatilidade nos mercados até que se tenha maior certeza sobre qual é esse novo equilíbrio.

E também José Alfaz, economista chefe da Rio Bravo Investimentos, que me disse que parte do que Trump fez é um dano irreversível à credibilidade dos Estados Unidos. Leva outros países a investir em relações e acordos bilaterais, como, aliás, o Brasil está fazendo com a China, e Xi Jinping também faz com outros países do sudeste asiático.
Amanda Klein

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