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Amiga do papa Francisco quebra protocolo e se aproxima de caixão durante velório na basílica de São Pedro, em Roma

A irmã Geneviève Jeanningros, de 81 anos, auxiliada por um segurança, foi levada para o cordão de proteção, onde permaneceu alguns minutos carregando uma mochila verde nas costas. Ocasionalmente, ela levava a mão ao rosto e chorava a morte do amigo, enquanto observava o pontífice.

Segundo a agência de notícias Vatican News, Jeanningros é francesa e pertence à Congregação das Pequenas Irmãs de Jesus. Ela é sobrinha de Léonie Duquet (1916-1977), uma de duas freiras francesas sequestradas em Buenos Aires durante a ditadura militar argentina, desaparecida e considerada pelo regime de Jorge Videla.

Jeanningros também comanda um projeto que acolhe transexuais em Roma. Ela mora em um trailer na periferia da capital italiana. Ela já chegou a levar pessoas a quem atende a audiências com Francisco no Vaticano.

"A religiosa conheceu o Papa há algum tempo; ela escreveu para ele logo depois da eleição, relembrando a história de uma tia missionária na Argentina desapareceu durante a 'Guerra Suja'", conta o Vatican News. "A correspondência nunca parou e Francisco, em uma audiência com artistas de rua, chegou a desejar a ela um feliz aniversário."

A irmã Geneviève, conta a agência do Vaticano, também levou familiares de um médico americano morto pela pandemia de Covid-19 a Roma para se encontrar com o papa, após ele ter o funeral católico recusado por ser homossexual.

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