Pelo segunda vez consecutiva, os fundos de investimento encerram o ano no vermelho. Em coletiva realizada na manhã desta terça-feira (9), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) aponta que em 2023 apresentou uma captação líquida negativa de R$ 127,9 bilhões, um pouco menor do que a do ano passado (quando os resgates superaram os investimentos em R$ 129 bilhões).
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Pelo segunda vez consecutiva, os fundos de investimento encerram o ano no vermelho. Em coletiva realizada na manhã desta terça-feira (9), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) aponta que em 2023 apresentou uma captação líquida negativa de R$ 127,9 bilhões, um pouco menor do que a do ano passado (quando os resgates superaram os investimentos em R$ 129 bilhões).
O patrimônio líquido total dos fundos (R$ 8,3 trilhões) apresentou um crescimento de 11,5% em 2023 na comparação com 2022. Segundo o vice-presidente da entidade, Pedro Rudge, até a metade do ano os resultados acumulados eram positivos, mas as saídas líquidas de R$ 74,5 bilhões em dezembro afetaram os resultados finais.
No ano, os resgates dos fundos de renda fixa superam as aplicações em R$ 59,8 bilhões e os dos multimercados em R$ 134,3 bilhões. A volatilidade do mercado ao longo do ano é, na opinião de Rudge, uma das causas para esse resultado. “Em alguns momentos o investidor se retraiu, em outros ele esteve mais propenso a correr riscos”, destacou o dirigente. Para ele, a estabilidade pode ocorrer em caso de queda dos juros e redução da análise de risco. “O avanço na classificação é um tema que veio para ficar”, afimou.
No total, as aplicações em letras de crédito do agronegócio (LCAs) atingiram R$ 106,6 bilhões (crescimento de 34,6%) e os investimentos em letras de crédito do agronegócio (LCAs) chegaram a R$ 100,9 bilhões (subindo 46,7%). As aplicações em certificados de recebíveis do agronegócio aumentaram em 36,2% (R$ 26,2 bilhões), enquanto os investimentos em letras imobiliárias garantidas (LIGs) tiveram um incremento de 23,8%.
Durante a apresentação, a entidade também abordou a questão da adaptação do segmento à Resolução 175, projeto de lei que muda a tributação offshore e dos fundos fechados exclusivos. Aprovado no final do ano passado e previsto para começar a vigorar em abril próximo, os dados levantados pela Anbima mostram que a indústria já tem 497 fundos adaptados às novas regras. No entanto, a entidade solicitou à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) o adiamento para o ajuste. O dirigente argumenta que “o projeto é complexo e o prazo de recolhimento, curto”.
Para 2024, a entidade pretende ainda lutar pela simplificação da documentação dos produtos de investimento (incluindo os fundos), revisar a classificação dos fundos e modernizar a regra de qualificação do investidor. Além disso, promover a modernização da regulação de Fiagros (em discussão com a CVM), ETFs, FIPs e FIIs.

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