Depois de, na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ter realizado uma série de flexibilizações nas normas do segmento elétrico do Rio Grande do Sul devido à calamidade pública no Estado, na reunião de diretoria do órgão regulador desta terça-feira (14) outras medidas foram adotadas. Na prática, a agência repassou, temporariamente, algumas de suas competências para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), uma espécie de operador do setor que proporciona o ambiente para que grandes consumidores e concessionárias firmem seus acordos de compra e venda de energia.
Continue sua leitura, escolha seu plano agora!
Depois de, na semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ter realizado uma série de flexibilizações nas normas do segmento elétrico do Rio Grande do Sul devido à calamidade pública no Estado, na reunião de diretoria do órgão regulador desta terça-feira (14) outras medidas foram adotadas. Na prática, a agência repassou, temporariamente, algumas de suas competências para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), uma espécie de operador do setor que proporciona o ambiente para que grandes consumidores e concessionárias firmem seus acordos de compra e venda de energia.
A agência determinou, entre outras ações, que a CCEE terá autonomia para decidir sobre a suspensão ou abertura de processos de desligamentos em caso de descumprimento de obrigações contratuais dos agentes atingidos pelas enchentes no Estado e que de alguma forma estão vinculados à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (o que não inclui clientes residenciais, por exemplo). Atualmente, existe um total de 1.555 agentes relacionados com a CCEE localizados no Rio Grande do Sul, sendo um gerador de serviço público, oito autoprodutores de energia, 13 comercializadoras, 19 distribuidoras, 82 produtores independentes, 346 consumidores livres e 1.086 consumidores especiais.
No caso das categorias mais numerosas, os consumidores livres são aqueles clientes de maior porte (como indústrias e shopping centers) que podem escolher de quem vão comprar a energia e qual fonte será a origem dessa eletricidade. Já os especiais têm uma demanda um pouco mais baixa (estabelecimentos comerciais como postos de combustíveis), mas o suficiente para escolher de quem vão adquirir a geração, desde que seja através de fontes renováveis como a eólica e a solar.
Conforme a relatora do processo de flexibilização das regras e procedimentos de comercialização de energia no Rio Grande do Sul, a diretora da Aneel, Agnes Maria de Aragão da Costa, até o momento “não é possível precisar o tipo de afetação que cada agente impactado incorrerá em decorrência dos prejuízos ocasionados pela calamidade pública”.
Ela acrescenta que outras medidas para atenuar os reflexos no setor elétrico gaúcho poderão ser adotadas futuramente. Especificamente quanto à maior autonomia concedida à CCEE, essa situação irá perdurar até que a condição de calamidade pública no Estado seja extinta ou que haja uma nova decisão da Aneel sobre o assunto.

German (DE)
English (US)
Spanish (ES)
French (FR)
Hindi (IN)
Italian (IT)
Portuguese (BR)
Russian (RU) 





:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/l/g/UvNZinRh2puy1SCdeg8w/cb1b14f2-970b-4f5c-a175-75a6c34ef729.jpg)









Comentários
Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro