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Anfavea pede aumento da tarifa de imposto a carros importados

Segundo a Anfavea, mais de 120 mil veículos importados da China foram vendidos no Brasil no ano passado — volume três vezes maior do que em 2023. "Apoiamos, sim, a chegada de novas marcas ao Brasil, para produzir, fomentar o setor de autopeças, gerar empregos e trazer novas tecnologias. O que vemos, entretanto, são anúncios sucessivos de adiamento dos prazos de início de produção no país", afirmou a entidade.

Pelos planos originais do governo federal, definidos no final de 2023 após pressão do setor automotivo, o retorno do imposto de importação "cheio" se dará em julho do próximo ano.

Atualmente, a previsão é que a tarifa sobre os híbridos suba de 25% para 30% em julho deste ano. No mesmo período, a taxação sobre os elétricos vai passar de 18% para 25%. A indústria comumente cita que os picos de importação têm se dado previamente ao aumento das tarifas.

"Nenhum país do mundo, com indústria automotiva instalada, tem uma barreira tão baixa para as importações, o que torna o nosso importante mercado um alvo fácil, especialmente para modelos que estão sendo barrados por grandes alíquotas na América do Norte e na Europa. Elas são de 100% nos EUA e Canadá, e podem chegar a 48% na Europa", afirmou a Anfavea.

Em janeiro, o então presidente da Anfavea, Marcio de Lima Leite, afirmou que as montadoras de veículos instaladas no Brasil estudavam encaminhar pedido de processo andidumping contra montadoras chinesas.

Paralelamente, as próprias montadoras instaladas no Brasil têm anunciado planos de vendas de veículos de marcas chinesas. A Renault anunciou em meados de fevereiro acordo com a Geely, dona de marcas como Volvo Cars e Zeekr, para distribuir e produzir veículos do grupo chinês no Brasil.

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