Bruno Pegoraro, presidente do Ficus
De tijolos a remédios
Cannabis tem potencial econômico. Como medicamento, os canabinoides já têm resultados positivos comprovados para doenças como Alzheimer, Parkinson, epilepsia, depressão e ansiedade, entre outras. No âmbito industrial, fibras de cânhamo podem ser usadas para fabricação de têxteis, tijolos, cosméticos, alimentos e rações.
O cânhamo e a maconha são a mesma planta. A diferença na denominação se deve aos diferentes teores de THC, a substância psicoativa que torna a planta uma droga ou não. Daí a polêmica em definitivamente autorizar o cultivo e os usos do vegetal no país.
Desde o ano passado, lei estadual autoriza a distribuição de remédios à base de canabinoides no SUS em São Paulo. A aprovação foi regulamentada somente para pacientes com epilepsias raras. "Ainda assim, são 580 famílias beneficiadas", celebra o deputado Caio França (PSB), autor do projeto. "Não entendo esse preconceito. Se pararmos para pensar, a morfina, largamente usada pela medicina, é um subproduto do ópio", diz. "A proibição dificulta pesquisas e cria um 'apartheid' econômico, em que apenas quem tem dinheiro pode comprar esses remédios."
Até o presidente americano Trump, que é conservador, recentemente se posicionou nas redes sociais a favor do uso de medicamentos à base de cannabis para dor crônica, Alzheimer e náuseas.

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1 mês atrás
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