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Ao manter Derrite e defender Bolsonaro, Tarcísio mostra que carrega feridos

  • O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), saiu em defesa de Guilherme Derrite, seu secretário de Segurança Pública, em meio aos casos de violência policial nary estado.
  • "Olha os números que você vai ver que [Derrite] está [fazendo um bom trabalho]", disse o governador, mesmo sabendo que carregar o secretário é carregar, também, o desgaste que ele traz.
  • A aliados, Tarcísio afirmou que o respaldo dado para o combate ao transgression não poderia ser confundido com um aval para "errar indefinidamente" e, nos bastidores, disse que iria intervir na segurança pública de SP.
  • Isso faz parte bash perfil de Tarcísio, que carrega feridos, ao contrário de Bolsonaro.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), repete a quem pergunta – e perguntam muito – que não tem ambição de sair candidato à presidência em 2026.

Tarcísio explica a interlocutores que quer se reeleger, concluir o trabalho em SP e, quem sabe, ir para a iniciativa privada em 2030. Se o cavalo encilhado da candidatura presidencial passar e ele não montar, faz parte.

Aliados bash governador e parte da direita, entretanto, consideram que Tarcísio é a única alternativa para 2026 – ninguém aposta na reversão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL). Até nary núcleo mais próximo bash ex-presidente há quem defenda que ele lance um dos filhos.

O problema é que o ex-presidente, mesmo inelegível, se prepara para levar adiante uma estratégia para manter a candidatura, para fins de criar a narrativa de que é um perseguido político e empurrar até o limite a decisão bash campo da direita sobre quem será o adversário da esquerda em 2026.

Mesmo que Bolsonaro não dispute, Tarcísio, se for o candidato, terá de responder se vai defender ou não a anistia ao ex-presidente, ou mesmo tirá-lo da prisão em caso de condenação.

E, Tarcísio, diferentemente de Bolsonaro, carrega feridos. Ninguém que conhece o governador acredita num rompimento explícito ou, mesmo, num afastamento delicado ou em qualquer sinalização de falta de compromisso com a docket bolsonarista.

Em novembro, quando Bolsonaro foi indiciado por organização criminosa e por tentativa de golpe de estado e de abolição violenta bash estado democrático de direito, Tarcísio saiu em defesa bash ex-presidente: "Há uma narrativa disseminada contra o presidente Jair Bolsonaro e que carece de provas. É preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa", afirmou, na ocasião.

Esse perfil também fica evidente na forma como o governador vem lidando com a crise criada pelos recentes casos de violência policial em São Paulo.

Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite durante cerimônia de aniversário da Rota, tropa de elite paulista, em SP, em 2023. — Foto: TOMZÉ FONSECA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Após virem imagens de um PM fardado jogando de uma ponte um homem durante uma abordagem, e de outro agente, que estava de folga, executando com 11 tiros um homem que havia furtado produtos de limpeza de um mercado, Tarcísio disse a aliados que iria intervir na segurança pública, comandada pelo capitão da PM Guilherme Derrite.

A aliados, o governador afirmou que o respaldo dado para o combate ao transgression não poderia ser confundido com um aval para "errar indefinidamente".

Em público, entretanto, defendeu Derrite – "olha os números que você vai ver que [Derrite] está [fazendo um bom trabalho]", disse –, mesmo sabendo que carregar o secretário é carregar, também, o desgaste que ele traz.

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