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Após fim da sobretaxa, café enfrenta desafio para recuperar mercado nos EUA

Esse rombo não se limita ao volume embarcado. Para preservar contratos fora dos EUA, exportadores aceitaram condições bastante negativas, reduzindo agressivamente os preços do café exportado.


"Saímos de um risco concreto de perda estrutural de mercado. Agora, teremos trabalho pela frente para retomar posições e corrigir distorções nos diferenciais", disse o presidente do Cecafé, Márcio Ferreira.

O custo dessa estratégia, segundo cálculos da entdader, poderia chegar a US$ 1 bilhão ao longo de um ano.

A retirada da sobretaxa de 40% sobre o café brasileiro, anunciada por Donald Trump não significa recuperação automática do terreno perdido, segundo a entidade.

Estoques de café brasileiro nos EUA chegaram a zero, e importadores já haviam ajustado blends e contratos a partir de outras origens. O setor prevê que a recomposição do fluxo dependerá de semanas ou meses de renegociação.

Além da recomposição do café verde, há outra frente de instabilidade: o café solúvel, que responde por 10% das exportações brasileiras aos EUA, continua tarifado.

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O setor já articula uma rodada adicional de pressão diplomática para tentar incluir o produto na lista de exceções, alertando para a perda de competitividade num segmento intensivo em mão de obra e valor agregado.

Reportagem

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