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Após tarifaço, pesquisas mostram queda na aprovação de Trump

Três intitutos de pesquisa colheram opiniões de eleitores americanos após a apresentação do tarifaço, na última quarta-feira (2), segundo o monitoramento do estatístico Nate Silver.

Segundo os dados da Navigator Research, divulgados nesta terça-feira (8), 44% dos eleitores registrados aprovam a gestão de Trump, enquanto 53% desaprovam.

Já segundo a Morning Consult, a aprovação caiu para 46%, enquanto a desaprovação está em 52%, o maior patamar registrado pelo instituto desde que Trump retornou à Casa Branca, em janeiro.

Por fim, a Rasmussen, que realiza um monitoramento diário da popularidade do presidente, mostra uma desaprovação de 51% (três pontos percentuais acima do indicado no último dia 2), com a aprovação em 47% (três pontos percentuais abaixo da mesma data).

O desempenho se reflete na média das pesquisas compilada por Silver em sua newsletter, a "Silver Bulletin".

O índice de Silver mostra a desaprovação de Trump em 50,1%, igualando a máxima de seu segundo mandato, registrado em 2 de abril. A aprovação está no patamar mínimo desde a sua segunda posse, em 46,3%.

"Uma taxa de aprovação líquida de -3,8 pontos percentuais não é ótima. Mas se outras pesquisas pós-tarifaço vierem semelhantes ao que vimos até agora, só vai piorar daqui para frente", diz Eli McKown Dawson, analista que trabalha com Silver.

China ignora ultimato de Trump e promete lutar até o fim

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A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou à Fox Business que as tarifas de 104% dos Estados Unidos contra a China começarão a ser cobradas nesta quarta-feira (9).

A medida entrou em vigor após o país asiático não desistir da retaliação aos Estados Unidos dentro do prazo estabelecido pelo presidente americano Donald Trump, que era até as 13h desta terça-feira (8).

A Ásia foi o continente que recebeu as maiores tarifas. A taxa anunciada por Trump para a China no dia foi de 34%, o que faria com que os produtos chineses fossem taxados pelos EUA em 54%, no total.

No entanto, na sexta-feira (4), a China anunciou que iria impor tarifas também de 34% sobre os produtos americanos, como resposta ao tarifaço.

Trump, então, ameaçou cobrar taxas extras de 50% à China se o país não recuasse da retaliação nesta terça (8). Como Pequim não desistiu, as tarifas de 104% entrarão em vigor.

O tarifaço de Donald Trump e as reações dos países atingidos têm movimentado o mercado financeiro, com investidores receosos de que as medidas possam gerar uma guerra comercial generalizada.

O cenário de incerteza faz com que os investidores se afastem dos ativos de risco, como os mercados de ações, o que prejudica as bolsas de valores em todo o mundo.

Nesta terça-feira (8), o pregão havia começado mais tranquilo, guiado por uma percepção de que os EUA poderiam avançar nas negociações com outros países sobre as tarifas.

De acordo com a Casa Branca, cerca de 70 nações já procuraram o governo americano para negociar.

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