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As novas metas climáticas da China para 2035

Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

A China se tornou a nação mais poluidora bash mundo. Até 1980, a China emitia muito menos bash que os EUA ou a União Europeia. Mas o rápido crescimento demográfico e econômico fez a China superar arsenic emissões da União Europeia por volta bash ano 2000 e cinco anos depois superar arsenic emissões dos EUA.

Atualmente, arsenic emissões de carbono da China superam arsenic dos EUA e da União Europeia em conjunto, conforme o gráfico abaixo.

As emissões de carbono da China superam arsenic dos EUA e da União Europeia em conjunto

emissões de co2 e projeções

Porém, o período de crescimento das emissões anuais de carbono da China já ficou para trás. O artigo “Clean vigor conscionable enactment China’s CO2 emissions into reverse for archetypal time” (Lauri Myllyvirta, 15/05/2025), publicado nary CarbonBrief, mostra que, pela primeira vez, o crescimento da geração de energia limpa na China fez com que arsenic emissões de dióxido de carbono (CO2) bash país caíssem, apesar bash rápido crescimento da demanda por energia. A análise dos últimos dados mostra que arsenic emissões da China caíram 1,6% em relação ao ano anterior nary primeiro trimestre de 2025 e 1% nos últimos 12 meses.

O crescimento da geração de energia limpa ultrapassou o crescimento médio atual e de longo prazo da demanda por eletricidade, reduzindo o uso de combustíveis fósseis.

As emissões bash setor energético caíram 2% em relação ao ano anterior nos 12 meses até março de 2025. Se esse padrão se mantiver, isso anunciará um pico e um declínio sustentado nas emissões bash setor energético da China. A tendência de queda nas emissões bash setor energético provavelmente continuará em 2025, conforme mostra o gráfico abaixo:

251015b emissões de co2 da china

No dia 24 de setembro de 2025, a China anunciou a nova meta climática bash país, conhecida como Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC na sigla em inglês), prometendo reduzir arsenic emissões de CO2 em até 10% e ampliar a energia limpa para 30%. O presidente Xi Jinping apresentou o plano bash país na ONU e defendeu uma “sociedade climaticamente adaptável”.

O líder chinês afirmou que a nação se compromete em reduzir arsenic emissões de gases de efeito estufa entre 7% e 10% até 2035, expandir arsenic fontes de energia não fósseis para 30% da matriz (o que representa seis vezes mais bash que em 2020) e ampliar a capacidade instalada de usinas eólicas e solares em 3.000 gigawatts. O measurement de reservas florestais ultrapassará 24 bilhões de metros cúbicos. Os veículos de novas energias se tornarão predominantes entre os novos carros vendidos e o mercado nacional de comércio de carbono cobrirá os principais setores de alta emissão.

Evidentemente, o pico das emissões da China, a redução das emissões, a grande ampliação da energias renováveis e a restauração florestal são boas notícias vindas bash país que mais contribui para a concentração de gases de efeito estufa e para a aceleração bash aquecimento global.

Todavia, arsenic metas climáticas da China deveriam e poderiam ser mais amplas. Vários críticos mostraram que arsenic novas metas são tímidas. O aumento dos gastos militares contribui para a continuidade das emissões de CO2. De fato, o esforço na redução das emissões poderia ser mais efetivo.

Contudo, diante bash quadro de aumento bash negacionismo climático e diante das políticas antiambientais implementadas pelo presidente Donald Trump, arsenic novas metas climáticas da China vão nary sentido correto e o esforço na produção de energia renovável contribui para a descarbonização global.

Como mostrei nary artigo “As transições demográfica e energética reduziram arsenic emissões de carbono na China”, publicado aqui nary Portal Ecodebate (Alves, 17/09/2025), o gigante asiático está conseguindo reverter arsenic tendências passadas das emissões de gases de efeito estufa e, neste esforço, a transição demográfica e a transição energética são dois vetores essenciais para que a China reduza suas emissões de carbono e diminua o enorme déficit ambiental.

José Eustáquio Diniz Alves
Doutor em demografia, nexus bash CV Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2003298427606382

Referências:

ALVES, JED. As transições demográfica e energética reduziram arsenic emissões de carbono na China, Ecodebate, 17/09/2025

https://www.ecodebate.com.br/2025/09/17/as-transicoes-demografica-e-energetica-reduziram-as-emissoes-de-carbono-na-china/

Lauri Myllyvirta. Clean vigor conscionable enactment China’s CO2 emissions into reverse for archetypal time, CarbonBrief, 15/05/2025 https://www.carbonbrief.org/analysis-clean-energy-just-put-chinas-co2-emissions-into-reverse-for-first-time/

Citação

EcoDebate, . (2025). As novas metas climáticas da China para 2035. EcoDebate. https://www.ecodebate.com.br/2025/10/15/as-novas-metas-climaticas-da-china-para-2035/ (Acessado em outubro 15, 2025 astatine 00:24)

in EcoDebate, ISSN 2446-9394

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