O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), calculado mensalmente pelo Banco Central, apontou alta de 0,4% em agosto, na comparação com julho, depois de sucessivas quedas desde maio. O suspiro de agosto não é o que parece -- a saída da economia de um período de recuos para um ciclo de recuperação.
Longe de sinalizar uma recuperação da atividade, não deve reverter a queda prevista para o terceiro trimestre. E confirma que a economia brasileira se encontra num momento de desaceleração evidente no seu ritmo de crescimento.
Na sequência dos números dessazonalizados (limpos dos efeitos típicos de cada período) do IBC-Br, quando observados pelo acumulado em 12 meses, a queda tem início em junho, quando o indicador alcançou um pico de 4,16%. A partir daí, registrou desaceleração em junho (+3,97%), julho (+3,56%) e agosto (+3,24).
Perda ritmo
A tendência para os próximos meses é de continuidade na desaceleração do ritmo de atividade. As projeções para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2025 giram em torno de alta pouco acima de 2%.
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