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Audiovisual emprega quase 60% mais que a fabricação de automóveis no Brasil

As telinhas ainda levaram 57,9% da audiência de vídeo em setembro deste ano em 15 regiões metropolitanas do país, segundo a Kantar IBOPE. Vídeo online (que inclui streaming) teve 33,4%. As duas plataformas mais assistidas são gratuitas: YouTube (20%) e TikTok (4,6%). O levantamento reúne dados das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Distrito Federal, Salvador, Fortaleza, Recife, Belém e Manaus.

Apesar do crescimento do streaming, a TV aberta "vai demorar para morrer" porque é gratuita, consolidada e sempre se reinventa, diz setor. A API (Associação das produtoras independentes do audiovisual brasileiro) e a Bravi (Brasil Audiovisual Independente) acreditam na permanência do formato por décadas, ainda mais com a chegada da TV 3.0 e dos streamings dos próprios canais de televisão.

Para a O2 Filmes, a televisão ainda gera importantes parcerias, mas o streaming domina a maioria dos negócios. Canais por assinatura têm tendência a fechar ou migrar 100% para plataformas de vídeo, segundo a Bravi.

Pouco acesso à internet de qualidade enfraquece o streaming e justifica predominância da mídia tradicional por mais tempo no Brasil. Em 2024, 94,3% dos domicílios brasileiros tinham televisão. Desses, 86,5% tinham acesso à TV aberta e 43,4% ao streaming, segundo o IBGE. Apesar de quase toda a população ter acesso à internet, apenas 22% tinham boas condições de rede em 2023, de acordo com um estudo do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), o que também atrasa o crescimento do vídeo por demanda no Brasil.

Reconhecimento internacional

Brasil ganha mais dinheiro exportando produções nacionais do que gasta comprando as de fora. Em 2023, o audiovisual teve superávit de R$ 2,6 bilhões.

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