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Balança comercial tem superávit de US$ 74 bilhões em 2024

Importações cresceram 9% ante o ano anterior. Mesmo com preços mais baixos que os do ano passado (7,4% de diferença), os desembarques de US$ 262,5 bilhões entre janeiro de dezembro equivalem ao segundo maior volume da história, contribuindo para o saldo negativo da balança comercial.

Bens de capital foram responsáveis pelo maior volume de importações, 25,6%, mas não foram as que tiveram maior valor. A importação de bens de consumo pagou 23,4% a mais que na comparação com 2023.

Combustíveis a base de petróleo foram os mais importados pelo Brasil no ano passado, representando 5,8% do total — US$ 15,1 bilhões. Adubos ou fertilizantes químicos tiveram 5,2% de participação nas importações.

Exportações tiveram leve queda, de 0,8%, totalizando US$ 337 bilhões em 2024, contra US$ 339,7 bilhões em 2023. Os preços menores (3,6%) impactaram no resultado.

Agropecuária foi o setor com pior resultado, queda de 11% no valor das exportações, apesar da alta de 0,7% do volume movimentado. O ano passado fechou com total de US$ 72,5 bilhões, contra US$ 81,5 bilhões em 2023.

Pela primeira vez, o petróleo bruto foi o item mais exportado pelo Brasil no ano passado, somando US$ 44,8 bilhões, acima da soja, que acumulou US$ 42,9 bilhões. Para o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, isso se deve à queda da safra agrícola brasileira e a variação negativa de preços. "Acreditamos que, em 2025, a soja deve voltar a ocupar a primeira colocação, se os preços se estabilizarem", disse.

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