"É como em caso de crianças que estão acompanhados por familiares, quando temos que garantir que pelo menos um dos pais, tutor ou pessoa designada pela família vá ao lado da criança para garantia de segurança em voo", afirma Castilho.
A bordo, os comissários devem sempre tentar o diálogo para que a troca seja feita de comum acordo, dependendo da situação.
"Nesse caso, respeitando as previsões legais e limitações legais para ocupar o assento como a saída de emergência, não há problema, sempre verificando a boa ordem do embarque e em voo", afirma o aeronauta, que destaca que alguns assentos não podem ser ocupados por crianças, como é o caso das saídas de emergência.
Ainda, é preciso ficar atento a circunstâncias onde a situação possa sair do controle. "Casos que podem gerar discussão ou até mesmo comportamentos inadequados podem levar riscos à segurança de voo e o comissário vai intervir dependendo da situação. Isso inclui, até mesmo, solicitar ao comandante a presença da Polícia Federal para o desembarque compulsório do passageiro que esteja se comportando der maneira inadequada", conclui Castilho.
Outros casos em que é preciso trocar
Se um assento estiver danificado, por exemplo, os comissários podem pedir para que seja feita a troca de assento, assim como quando a pessoa não está apta a sentar naquele lugar. É o caso de saídas de emergência, que não podem estar com crianças e adolescentes ou pessoas com mobilidade reduzida, já que, em casos críticos, terão de operar as saídas para uma possível evacuação da aeronave.
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