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BC dos EUA define hoje novo patamar dos juros; mercado prevê nova queda

Outro corte de juros é esperado para a última reunião de 2025. Os integrantes do Fed voltarão a se reunir no dia 10 de dezembro, quando devem reduzir os juros pela terceira vez consecutiva. As expectativas majoritárias (92,8%) indicam que os juros norte-americanos encerrarão este ano na faixa entre 3,5% e 3,75% ao ano. "A decisão desta quarta-feira parece consolidada, e o foco será sobre a sinalização para dezembro e janeiro", diz Alexandre Mathias, estrategista-chefe da Monte Bravo.

Juros altos ajudam a conter a inflação, mas prejudicam o desenvolvimento. A elevação dos juros é utilizada como alternativa para encarecer o crédito e limitar o consumo. Com o dinheiro mais caro, a demanda por bens e serviços tende a diminuir e, consequentemente, segurar o avanço dos preços. O cenário é a principal justificativa das críticas de Trump ao comando do Banco Central.

Impacto para o Brasil

Corte de juros nos EUA é favorável para a economia nacional. A confirmação da redução das taxas na economia norte-americana representa um cenário positivo para os emergentes, a exemplo do Brasil. Os juros mais baixos nos EUA tendem a atrair maiores volumes de investimento, apesar de oferecerem um risco mais elevado. "A perspectiva de corte dos juros por parte do Fed cria um contexto favorável para os ativos de risco no mundo inteiro", explica Mathias.

Um ambiente de juros mais baixos nos EUA reduz a atratividade dos títulos americanos e pode redirecionar parte dos investimentos para países com diferencial de juros positivo e fundamentos sólidos, como o Brasil.
Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital

Diferencial tem motivado valorização do real ante o dólar. A discrepância superior a 11 pontos percentuais entre a taxa Selic (atualmente em 15% ao ano) e os juros nos EUA é um dos motivadores para a valorização do real frente ao dólar. "Com a Selic em 15% e a inflação sob controle, o diferencial de juros permanece elevado, o que ajuda a preservar o equilíbrio cambial e dá espaço para cortes graduais na política monetária doméstica", avalia Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital.

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