Atuações do BC ajudam a conter alta do dólar. No momento do primeiro leilão, a moeda norte-americana era negociada em leve alta, acima de R$ 6,07. Na sequência, no entanto, a variação positiva foi revertida e o dólar passou a apresentar queda, que foi intensificada após a segunda injeção de dólares no mercado, às 10h40.
Última intervenção do BC havia ocorrido em 30 de dezembro. Na ocasião, a autoridade monetária disponibilizou US$ 1,815 bilhão em um leilão à vista, modalidade na qual o dinheiro não retorna às reservas internacionais.
Somente em dezembro, o BC ofertou US$ 32,6 bilhões. As injeções equivalem à soma das ofertas de US$ 21,57 bilhões à vista, sem compromisso de recompra, e de US$ 11 bilhões negociados em linha, com a volta programada para os cofres do BC.
Reservas internacionais encolhem 9,7% desde novembro. Diante das intervenções, o volume de dólares em posse do BC recuou US$ 35 bilhões, de US$ 363 bilhões para US$ 327,9 bilhões, até a última quinta-feira (16).
Dólar acumula desvalorização ante o real neste ano. Mesmo sem leilões, a moeda norte-americana tem baixa de 1,85%, ao cair de R$ 6,180 para R$ 6,066. Nas últimas duas sessões, no entanto, o dólar tem alta acumulada de 0,59%.
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