A cidade de Belém, na Palestina, vive o segundo Natal seguido marcado pela guerra em Gaza. Nesta terça-feira (24), centenas de fieis se reuniram ao redor da igreja da Natividade onde, segundo a tradição cristã, Jesus nasceu.
A Praça da Manjedoura está sem a decoração típica, sem a tradicional árvore de Natal gigante e sem a multidão de turistas que, tradicionalmente, visitam a região sagrada.
Policiais palestinos fazem cerco à igreja da Natividade, considerada o lugar onde Jesus nasceu, em 24 de dezembro de 2024. — Foto: Matias Delacroix/ AP
As forças de segurança palestinas montaram barreiras perto da igreja da Natividade. A falta de comemorações e o esquema de segurança são um reflexo da guerra entre Israel e o Hamas, iniciada em outubro de 2023. No ataque, terroristas do Hamas mataram cerca de 1,2 mil pessoas e fizeram mais de 250 reféns.
Em Gaza, cerca de 90% dos 2,3 milhões de residentes foram deslocados, segundo o governo local, que é controlado pelo Hamas.
A guerra em Gaza causou mais violência na Cisjordânia. Mais de 800 palestinos foram mortos por forças de Israel e dezenas de israelenses foram mortos em ataques de terroristas.
O deslocamento na região também está afetado. Motoristas precisam enfrentas longas filas em postos de controle de Israel e cerca de 150 mil palestinos foram impedidos de sair da Cisjordânia para trabalhar em Israel - o que provocou uma queda de 25% na economia local.
Em Belém, poucos vendedores de café e milho aguardavam clientes na praça da Natividade.
Freiras caminham diante da igreja da Natividade, em Belém, na Cisjordânia, em 24 de dezembro de 2024. — Foto: Matias Delacroix/ AP
A igreja terá sua tradicional missa à meia-noite. Mas a data estará centrada na religião, sem o ambiente festivo que costumava tomar as ruas de Belém no Natal. Quase 185 mil cristãos vivem em Israel e outros 47 mil em territórios palestinos.
O número de visitantes em Belém caiu desde a pandemia da Covid. Em 2019, 2 milhões de pessoas visitavam a cidade por ano. Em 2024, o número caiu para 100 mil, segundo Jiries Qumsiyeh, porta-voz do Ministério do Turismo palestino.

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10 meses atrás
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