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Bets do conclave: favorito a papa, Pietro Parolin movimenta US$ 1,8 milhões em apostas online nos EUA

Desde que o papa Francisco morreu, a plataforma de apostas norte-americana Polymarket abriu uma sessão para apostadores sobre quem será o próximo papa.

Segundo a Polymarket, o volume de apostas no cardeal italiano nesta quinta-feira (8) é de US$ 1,8 milhões.

Parolin ainda lidera ranking com 28%, embora tenha perdido pontos para Luis Antonio Tagle. Na última quarta-feira (7), o cardeal italiano estava com 30% das apostas. Já Tagle foi de 19% para 23%. Veja ranking.

No Polymarket, às 10h (horário de Brasília), os 10 nomes mais cotados para o cargo de papa são:

  1. Pietro Parolin: 28% das apostas;
  2. Luis Antonio Tagle: 23% das apostas;
  3. Pierbattista Pizzaballa: 10% das apostas;
  4. Matteo Zuppi: 10% das apostas;
  5. Péter Erdö: 6% das apostas;
  6. Jean-Marc Aveline: 4% das apostas;
  7. Peter Turkson: 4% das apostas;
  8. Robert Sarah: 2% das apostas;
  9. Jose Tolentino de Mendonca: 2% das apostas;
  10. Robert Francis Prevost: 2%
  11. Mario Grech: 2% das apostas.

Prática é ilegal no Brasil

Segundo Ricardo Magri, especialista em desenvolvimento de negócios iGaming na Empresa Brasileira de Apoio ao Compulsivo (EBAC), esse tipo de aposta é proibido no Brasil.

“Isso passou a ocorrer a partir da regulamentação do setor no país, em 1º de janeiro de 2025, que limitou as apostas a duas categorias: eventos reais de temática esportiva e jogos virtuais com resultado aleatório.”

Quem é Pietro Parolin, o 'vice-papa'

Com uma expressão calma, uma silhueta ligeiramente curvada e um senso de humor sutil, este diplomata liderou negociações importantes com a China e o Vietnã.

Parolin é bem conhecido por líderes mundiais e diplomatas e também conhece os meandros da Cúria romana, o aparato administrativo da Santa Sé.

Pietro Parolin é um dos cardeais mais cotados para novo papa — Foto: Yara Nardi/Reuters

"Ele é o cardeal mais conhecido de todos. A questão é se o perfil dele ajudará a criar consenso. Ele nunca teve responsabilidades pastorais e assumiu poucas posições em questões da sociedade. Ele permaneceu em um papel muito institucional", disse uma fonte anônima da Igreja à AFP em Roma.

Parolin é acessível, mas também cauteloso e comedido em público. Ele evita qualquer declaração que possa ser mal interpretada, ao contrário de Francisco, que geralmente era muito franco e direto.

Apesar dessa relutância, o cardeal italiano disse que o celibato sacerdotal não é um dogma, mas sim um "presente de Deus para a Igreja", e que qualquer ideia que vincule a homossexualidade à violência sexual dentro da Igreja é "grave e cientificamente indefensável".

Ele denunciou o aborto e a barriga de aluguel como graves violações da dignidade humana e criticou a ideia de que gênero pode ser diferente de sexo.

Francisco o nomeou seu braço direito logo após assumir a cátedra de São Pedro e o fez cardeal em 2014.

Pietro Parolin em reunião com o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, dois dias antes da morte do papa Francisco — Foto: Vatican Media/Francesco Sforza/Divulgação via REUTERS

Ele nasceu em 17 de janeiro de 1955, em uma família profundamente católica perto de Veneza. Perdeu o pai em um acidente de carro quando tinha 10 anos, quatro anos antes de entrar para o seminário.

Foi ordenado aos 25 anos e viajou para Roma para estudar Direito Canônico e Diplomacia, ingressou no serviço exterior da Santa Sé em 1986 e passou quatro décadas ao redor do mundo. Ele fala espanhol, inglês e francês, além de italiano.

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