Black Friday 2024: como a Amazon planeja entregar 180 mil produtos por dia no RJ

A Black Friday, na empresa de Jeff Bezos, começou no dia 22 de novembro, mas o trabalho para a semana de ofertas começou bem antes. Com descontos de até 70%, a demanda para a intitulada “maior Black Friday da história” só aumenta e a Amazon se prepara para estocar 650 mil produtos diferentes durante o evento. Para isso, a varejista conta com 130 polos logísticos espalhados pelo Brasil e parcerias com a Azul Linhas Aéreas para agilizar a entrega de mercadorias.

“Todos os anos a Amazon se prepara para esse período de pico, não apenas a Black Friday, mas também para as festas de final de ano. Então, desde outubro até dezembro, é um momento muito importante para a gente de consumo. A gente tem várias ações para poder, realmente, entregar uma Black Friday cada vez maior”, explicou Thomas Kampel.

O líder de relações-públicas da Amazon Brasil exemplificou, também, que, por meio de parcerias, a empresa consegue realizar entregas, em comunidades do Rio de Janeiro e à população ribeirinha do Amazonas, em três dias: “Melhorando esse prazo logístico, diminuindo, a gente consegue entender que a experiência de compra do cliente vai ser melhor e, por isso, a gente consegue vender mais e crescer com a Black Friday.”

Para tornar a experiência entre o clique e a entrega ainda mais rápida durante o período, a varejista utiliza a tecnologia a seu favor, visando melhorar o processo de compra do cliente. Por meio do uso de algoritmo, a empresa disponibiliza, em seu site, um sistema que monitora o movimento do usuário durante a busca por produtos. Ao pesquisar por um shampoo, por exemplo, a plataforma fornece os produtos mais interessantes relacionados ao item.

“Acredito que quanto mais a gente torna essa experiência mais fácil, a gente vai tornando o processo do cliente melhor. Quanto mais tecnologia a gente coloca, mais eficiência a gente vai ter. A Amazon inventou aquele ‘compra com um clique’, então você já armazena os seus dados, todos com segurança, e consegue comprar de uma forma mais rápida”, disse Kampel.

Thomas também afirmou que a empresa conta com processos de validação de comentários em reviews no site. Segundo ele, antes existiam dúvidas se alguns comentários eram verdadeiros, mas, agora, com o monitoramento realizado pela inteligência artificial, a verificação se torna mais precisa. “Todos os anos a gente vai continuar inovando para trazer melhores experiências de compras através da tecnologia.”

O trabalho com tecnologia, segundo o líder de relações-públicas da Amazon, inicia nos Centros de Distribuição, parte importante no processo de entrega dos produtos. No GIG1, localizado no Rio de Janeiro, por exemplo, a Amazon fornece aos funcionários automação em todo processo, visando tornar seus trabalhos mais seguro e eficiente. Lá, os 1.800 — número que promete aumentar para 2.100 na BF — “associados”, como são chamados na empresa, são ensinados a lidar com as máquinas antes mesmo de começar o emprego.

“A gente tem muita robotização na hora que o produto chega para auxiliar aonde o funcionário vai buscar e andar menos, onde ele vai levantar para abaixar, pegar algo que está um pouco mais pesado, para ele poder ter uma questão ergonômica melhor. A robotização está muito presente nas escolhas das caixas, todo produto chega, é pesado e medido, então, na hora de ser enviado, o sistema já determina qual caixa é ideal para aquele funcionário conseguir colocar um produto e não precisar ter desperdícios. A robotização está muito dentro das nossas rotas de entrega, então a gente tem um sistema próprio, desenvolvido pela Amazon, que vai determinando quais são as melhores rotas de entrega para aquele entregador, para aquele motorista”, finalizou Thomas.

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