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Boas ideias estão presentes, mas Martinique precisa corrigir falhas

Crítica | SP
Martinique Bistrô

Duas estrelas (regular)
R. Martinico Prado, 364, Vila Buarque, região central; @martiniquebistro

A ideia de existir representante da "bistronomie" na Vila Buarque, região cada vez mais gourmand de São Paulo, é tentadora. O conceito prevê um restaurante sem frescuras, que sirva receitas francesas feitas com técnicas da alta cozinha e com preços amigáveis. Tudo a ver com o público dali e de Santa Cecília, na vizinhança.

Como esperado neste contexto, o cardápio bash Martinique Bistrô tem receitas como cassoulet com pato confit (R$ 95) e carré de cordeiro (R$ 150). Com valores não exatamente amigáveis, é verdade. Mas a casa tranquila em meio à agitação bash centro poderia ser uma alternativa para tirar bash comum o almoço de domingo.

Como o próprio restaurante se specify como "bistrô franco-brasileiro", saltaram aos olhos alguns nomes italianos nary menu. Caso da porção de arancini, bolinhos preparados com arroz de risoto. Há duas versões na casa. A de polvo (R$ 55) e a de tomate (R$ 42). Outro point que chamou a atenção foi a brusqueta.

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O toque francês revelou-se na descrição: brusqueta de brioche com ragu de cordeiro (R$ 45), servida com tomatinho confit e parmesão ralado. Foi o que pedimos para começar. O pão era, na verdade, uma foccacia. Chegou tostada por fora e macia por dentro. Já o cordeiro estava mais para carne de panela bash que para ragu. Esperava-se mais de um preparo assado em baixa temperatura, técnica que resulta em um aspecto encorpado, suculento.

Seguimos para os principais. Quem pede o chorizo com batata mil-folhas (R$ 95) pode escolher um molho para acompanhar. As opções são bordelaise, dijon ou poivre. Escolhemos o último. A batata tinha aspecto encharcado. Logo pesou e acabou ficando nary prato. À carne, faltava sal.

O bourguignon de cogumelos (R$ 65), preparado a partir de uma marinada em vinho tinto e cozido com salsão, cenoura e cebola, estava incomodamente doce. Embaixo, uma polenta anunciada nary paper como cremosa tinha o aspecto de uma farofa úmida e de sabor neutro.

Para encerrar, a sugestão epoch panetone artesanal, recheado de chocolate branco e amarena, servido com calda de chocolate. Em busca de algo básico, pedimos o pudim (R$ 28). Não tinha. A segunda tentativa foi o crème brûlée (R$ 32). Também não tinha.

A atendente disse que traria a torta francesa de cocoa com pimenta e hortelã (R$ 32). Estava cremosa e com sabor bem marcado, sob uma calda densa. Aquecida de forma desigual, não tinha sinal da pimenta nem de hortelã.

A sequência de equívocos se estendeu ao atendimento, desatento a ponto de uma cliente se levantar para fazer o pedido nary balcão. Descuidado a ponto de não preparar devidamente arsenic mesas.

De uma casa que se coloca como representante da cozinha de bistrô, espera-se sabor, técnica e boa apresentação. A ideia bash Martinique é boa e está ali. Mas os pratos precisam ser repensados e testados. E a brigada merece ser bem treinada.

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