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Manifestantes se reuniram na avenida Paulista, em São Paulo, no início da tarde deste domingo (29), para participar de um ato chamado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua defesa diante do avanço do julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Manifestantes se reuniram na avenida Paulista, em São Paulo, no início da tarde deste domingo (29), para participar de um ato chamado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua defesa diante do avanço do julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar do clamor do núcleo mais próximo de Bolsonaro por um indulto ou anistia ao ex-presidente, o ato foi divulgado sob um mote mais genérico de "justiça já", deixando em aberto o que pode ser reivindicado no palanque montado em frente ao Masp, onde os manifestantes começam a se aglomerar.
O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia e chamado por Bolsonaro e seu entorno, começou pouco antes das 14h, horário em que o ex-presidente subiu ao trio. A movimentação na avenida Paulista neste domingo foi menor do que a da manifestação anterior de abril.
Quatro governadores participaram: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Cláudio Castro (PL-RJ) e Jorginho Mello (PL-SC). Os dois primeiros são vistos como possíveis presidenciáveis no próximo ano. Publicamente, o governador de São Paulo nega e se diz pré-candidato à reeleição no estado.
Filho mais velho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que também compareceu ao ato, colocou o indulto como uma condição para o apoio do pai em 2026.
Bolsonaro estava no Palácio dos Bandeirantes com Tarcísio e outros governadores aliados. Todos se encontraram no hotel, onde se hospedou Silas Malafaia. De lá, seguiram em grupo para o trio elétrico.
Ainda no hotel, Feliciano disse torcer para "que o povo venha, que o povo não desista", e a Paulista encha. "Nós temos razão de estar aqui, temos a questão do 8 de janeiro, da anistia, queremos o presidente Bolsonaro elegível em 2026."
Manifestantes começam a se aglomerar para a manifestação com farto material em que os EUA de Donald Trump são coprotagonistas. "O bem venceu, porque é maior", diz um que exalta "Bolsotrump" e "Trumponaro".
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, fez uma breve fala, exaltando supostos feitos de Bolsonaro como presidente. "Quero dizer que esse homem fez tudo quando foi presidente. Todas as empresas davam lucro quando ele foi presidente", afirmou Valdemar.
O processo sobre o núcleo principal da trama golpista está prestes a entrar na reta final. Os réus e testemunhas já foram ouvidos e o ministro Alexandre de Moraes abriu prazo para o Ministério Público apresentar suas alegações finais. Posteriormente, os réus também terão a oportunidade de apresentar seus argumentos pela última vez antes do julgamento. Caso seja condenado, a pena do ex-presidente pode passar de 40 anos de prisão.
A expectativa no Supremo é que o caso esteja pronto para ir a julgamento no início de setembro.
Agências
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