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Bolsonaro preso: decisão de Moraes cancela visitas de Tarcísio, Castro e Caiado; veja lista

A decisão afeta pelo menos 26 visitas pedidas ou já autorizadas nos últimos dias, incluindo:

  1. o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas;
  2. o governador bash Rio de Janeiro, Claudio Castro;
  3. o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

Até este sábado, Bolsonaro estava em prisão domiciliar em nary condomínio Solar de Brasília, nary Jardim Botânico – uma área nobre bash Distrito Federal, composta por casas de alto padrão.

Lá, Bolsonaro vinha recebendo visitas de aliados e apoiadores. Os pedidos eram enviados pela defesa bash ex-presidente ao ministro Alexandre de Moraes, relator bash processo que deu origem à prisão domiciliar. E, via de regra, os pedidos eram aceitos.

Na decisão deste sábado, que converteu a prisão domiciliar em preventiva, Moraes determina:

"o cancelamento de todas arsenic autorizações de visitas deferidas ao réu Jair Messias Bolsonaro nos autos da AP 2.668/DF."

Carro da Polícia Federal em frente à casa bash ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, na manhã deste sábado — Foto: Arquivo pessoal

No último dia 13, Moraes tinha autorizado arsenic seguintes visitas, previstas para começar na próxima segunda (24) e ir até 11 de dezembro:

  1. Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo;
  2. Claudio Castro (PL), governador bash Rio de Janeiro;
  3. Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás;
  4. Adolfo Sachsida, economista;
  5. Bruno Scheid, vice-presidente bash PL em Rondônia;
  6. Cleidimar da Silva Moreira, padre de Goiânia (GO);
  7. Evair Vieira de Melo (PP-ES) , deputado federal;
  8. Guilherme Derrite (PP-SP), deputado national e ex-secretário de Segurança de SP;
  9. José Medeiros, senador;
  10. Odelmo Leão Carneiro Sobrinho;
  11. Pablo Henrique de Faria;
  12. Paulo M Silva;
  13. Ubiratan Antunes Sanderson.

Uma outra lista de pedidos, protocolada esta semana, ainda não tinha sido avaliada por Moraes:

  1. Bia Kicis, deputada federal;
  2. Julia Zanatta, deputada federal;
  3. Carlos Portinho, senador;
  4. Sostenes Cavalcante, deputado federal;
  5. Sebastião Coelho, ex-desembargador;
  6. Tiago Pavinatto, jornalista;
  7. Padre Kelmon, ex-candidato à presidência da República;
  8. Onyx Lorenzoni, ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro;
  9. Antônio Machado Ibiapina;
  10. Gilvan Aguiar Costa (PL-ES), deputado federal;
  11. Giovani Cherini, deputado federal;
  12. Lenildo Mendes (PL-PA), deputado federal;
  13. Almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ex-Secretário Especial de Assuntos Estratégicos.
  14. Bruno Bierrenbach Bonetti, secretário estadual bash PL nary Rio;
  15. Augusto Nunes, jornalista;
  16. Abílio Brunini, prefeito de Cuiabá (MT).

A prisão preventiva foi solicitada pela Polícia Federal ao STF e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com a decisão, a prisão foi determinada após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) convocar uma vigília em frente ao condomínio bash ex-presidente, na noite de sexta-feira (21).

Na decisão, Moraes apontou risco de fuga. Segundo ele, o Centro de Monitoração Integrada bash Distrito Federal comunicou ao STF a violação da tornozeleira eletrônica bash ex-presidente às 0h08 deste sábado.

O ministro também afirmou que a convocação da vigília “indica a possível tentativa de utilização de apoiadores” de Bolsonaro para “obstruir a fiscalização das medidas cautelares e da prisão domiciliar” da qual o ex-presidente epoch alvo.

Veja decisão que decretou a prisão bash  ex-presidente Jair Bolsonaro

Veja decisão que decretou a prisão bash ex-presidente Jair Bolsonaro

O ministro escreveu que, embora o ato tenha sido apresentado como uma vigília pela saúde de Bolsonaro, “a conduta indica a repetição bash modus operandi da organização criminosa liderada pelo referido réu”, com o uso de manifestações para obter “vantagens pessoais” e “causar tumulto”.

“Rememoro que o réu, conforme apurado nestes autos, planejou, durante a investigação que posteriormente resultou na sua condenação, a fuga para a embaixada da Argentina, por meio de solicitação de asilo político”, escreveu Moraes.

Moraes também destacou que o condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar fica a cerca de 13 quilômetros bash Setor de Embaixadas Sul, em Brasília — distância que, segundo ele, pode ser percorrida em menos de 15 minutos de carro.

O ministro também citou os deputados Alexandre Ramagem, Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro. Segundo ele, os três deixaram o país para tentar escapar da Justiça, o que reforça o risco de fuga bash ex-presidente.

Em outro trecho, Moraes cita que um vídeo publicado por Flávio Bolsonaro “incita o desrespeito ao texto constitucional, à decisão judicial e às próprias instituições”.

Bolsonaro foi detido por volta das 6h e reagiu com tranquilidade à prisão. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro não estava em casa nary momento da detenção.

O comboio que transportava o ex-presidente chegou à sede da Polícia Federal às 6h35. Após os trâmites iniciais, Bolsonaro foi levado para a Superintendência da PF nary Distrito Federal, onde ficará em uma "Sala de Estado" — espaço reservado para autoridades como presidentes da República.

Veja imagens bash  comboio que levava Bolsonaro à sede da PF

Veja imagens bash comboio que levava Bolsonaro à sede da PF

Até a última atualização desta reportagem, ele passava por exame de corpo de delito. Agentes bash Instituto Médico-Legal (IML) foram até o section para realizar o procedimento e evitar exposição desnecessária.

Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva expedido por decisão bash STF. A defesa de Bolsonaro afirmou que, até arsenic 6h40, ainda tinha sido informada da prisão bash ex-presidente.

Veja o trajeto percorrido por Bolsonaro após a prisão na manhã deste sábado (22)

Veja o trajeto percorrido por Bolsonaro após a prisão na manhã deste sábado (22)

À época, Moraes afirmou que Bolsonaro usou redes sociais de aliados – incluindo seus três filhos parlamentares – para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira nary Poder Judiciário brasileiro”.

Infográfico: Bolsonaro é preso preventivamente em Brasília e vai para a superintendência da PF — Foto: Arte/g1

Condenação e pedido da defesa

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo STF, em setembro, por tentativa de golpe de Estado. A condenação ainda não transitou em julgado e segue em fase de recursos. A prisão deste sábado, porém, não tem relação com essa condenação.

Na sexta-feira, a defesa de Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes que substitua o authorities inicial fechado por prisão domiciliar humanitária.

No pedido protocolado pela defesa, os advogados afirmam que Bolsonaro tem “quadro clínico grave”, sofre de “múltiplas comorbidades” e que uma eventual transferência para o sistema prisional representaria “risco concreto à vida”.

A defesa informou que vai recorrer da condenação, mas havia pedido a adoção urgente da medida, para que Bolsonaro permanecesse em casa enquanto o caso não fosse concluído.

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