O acordo, anunciado mais cedo, busca interromper um conflito de 15 meses que resultou em mais de 46 mil mortes entre palestinos — incluindo mulheres e crianças — e 1.200 mortes entre israelenses. Também foram vítimas mais de 160 jornalistas e 265 funcionários da ONU, além de causar deslocamento em massa e destruição generalizada na região.
"O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande satisfação, do anúncio, pelos governos do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, de cessar-fogo na Faixa de Gaza", diz o Brasil no início da nota.
Em seguida, faz um apelo a Israel e Hamas:
"O Brasil exorta as partes envolvidas a respeitarem os termos do acordo e a garantirem a cessação permanente das hostilidades, a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária a Gaza, assim como a assegurarem as condições necessárias para o início do urgente processo de reconstrução de sua infraestrutura civil", afirmou nota emitida pelo governo.

Cessar fogo em Gaza: o acordo entre Israel e Hamas, fase a fase
O Brasil reafirmou seu compromisso com a solução de dois Estados, defendendo a criação de um Estado palestino independente e viável, coexistindo em paz com Israel dentro das fronteiras de 1967. A nota também reiterou o apelo pela retomada urgente do processo de paz entre israelenses e palestinos, com Jerusalém Oriental como capital do futuro Estado da Palestina.
"O Brasil apela pela retomada imediata do processo de paz entre israelenses e palestinos e reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital", completa a nota.
Veja abaixo a íntegra da nota:
O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande satisfação, do anúncio, pelos governos do Catar, do Egito e dos Estados Unidos, de cessar-fogo na Faixa de Gaza. Se confirmado oficialmente pelas partes envolvidas, o acordo interrompe conflito que, em 15 meses, vitimou fatalmente mais de 46 mil palestinos, com grande proporção de mulheres e crianças, e mais de 1.200 israelenses, além de mais de 160 jornalistas e 265 funcionários das Nações Unidas. O conflito causou ainda o deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas e a destruição da infraestrutura do território palestino, incluindo hospitais e escolas, gerando danos indiretos incalculáveis para gerações atuais e futuras.
O Brasil exorta as partes envolvidas a respeitarem os termos do acordo e a garantirem a cessação permanente das hostilidades, a libertação de todos os reféns e a entrada desimpedida de ajuda humanitária a Gaza, assim como a assegurarem as condições necessárias para o início do urgente processo de reconstrução de sua infraestrutura civil.
O Brasil apela pela retomada imediata do processo de paz entre israelenses e palestinos e reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.

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9 meses atrás
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