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Brasil condena violações ao cessar-fogo entre Israel e Hezbollah e pede saída de tropas de Netanyahu

A manifestação do governo brasileiro também defende a saída das tropas de Benjamin Netanyahu da região sul do Líbano.

Israel bombardeia Hezbollah no sul do Líbano depois de sofrer ataques

Ao condenar as violações à trégua, a nota divulgada pelo Itamaraty neste sábado fez menção direta aos ataques realizados pelas tropas israelenses ao território do Líbano.

"O governo brasileiro condena os bombardeios israelenses realizados ontem, dia 28, em Beirute e no Sul do Líbano, assim como o lançamento de foguetes a partir do Líbano contra o território israelense, ambos em violação ao acordo de cessar-fogo de 26 de novembro."

O Ministério das Relações Exteriores ainda fez apelos para que Israel e o Hezbollah exerçam "máxima contenção".

"Ao expressar forte preocupação com essa recente escalada de violência e com as violações sistemáticas do cessar-fogo, o Brasil conclama as partes envolvidas a exercer máxima contenção e a cumprir, integralmente, os termos do referido acordo e as obrigações previstas na Resolução 1701 do Conselho de Segurança, incluindo a plena retirada das tropas israelenses do Sul do Líbano", declarou o Itamaraty.

Mais 221 repatriados do Líbano chegam a SP em 9º voo da FAB

Na ocasião, o Itamaraty estimou em 3 mil o número de brasileiros que poderiam deixar o Líbano, país do Oriente Médio com o maior número de cidadãos brasileiros residentes, à frente de Israel (14 mil), Emirados Árabes Unidos (9,6 mil) e Jordânia (3 mil), por exemplo.

Palestinos protestam contra o Hamas após volta do conflito em Gaza

Em outra frente, o governo de Israel também está em guerra com o grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

O governo brasileiro também tem:

questionado publicamente o que chama de limites éticos e legais das ações militares promovidas pelo governo de Benjamin Netanyahu;
pedido que as tropas israelenses deixem completamente a Faixa de Gaza;
e afirmado que israelenses agem como "colonos" com os palestinos.