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Brasil quer investimentos em terras raras, mas com soberania, diz ministro

O Brasil é o segundo maior detentor global de minérios raros, chamados assim por serem de difícil extração. O país tem, em abundância, elementos como nióbio, lítico, titânio e tântalo, atrás apenas da China, que dificultou a exportação dos materiais recentemente, o que aumenta o interesse da Europa e dos Estados Unidos no Brasil.

Segundo o ministro, Lula indicou que a exploração internacional pode ser feita com regras ditadas internamente. "O caminho que o presidente nos orientou é seguir o diálogo com todos os países, inclusive os Estados Unidos, para que a gente atraia investimentos para o Brasil de forma adequada. Os grupos de trabalho criados hoje [pelo conselho] vão, naturalmente, imprimir regras para a exploração mineral no Brasil."

Silveira deve debater o assunto diretamente com o secretário de Energia dos EUA, Chris Wright. Ele irá participar do G7 Energia como convidado no Canadá, no final do mês. Lula vai à cúpula.

O governo criará um conselho específico para tratar do assunto. Segundo Silveira, um grupo de trabalho já foi formado hoje e, "entre 30 e 40 dias", será criado um novo grupo voltado apenas a minerais críticos e estratégicos "para assessoramento ao presidente da República". O CNPM cria regras gerais para extração mineral no Brasil.

Estes minerais são estratégicos para a chamada "economia do futuro". Conhecidos como o "ouro do século 21", esses elementos são essenciais para produzir painéis solares, turbinas eólicas, discos rígidos, equipamento aeropespacial, bateria de carro elétrico e nanotecnologia.

O CNPM voltou à pauta após o interesse declarado dos Estados Unidos. Criado em 2022, ainda sob Jair Bolsonaro (PL), o conselho chegou a ser estruturado por Lula, em 2023, mas nunca saiu no papel. Hoje foi, oficialmente, a primeira reunião.

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