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Brasileira de 22 anos é a 1ª a ganhar Bolsa Rhodes para estudar em Oxford

No dia em que recebeu seu diploma da Columbia University, em Nova York, Luiza Vilanova não comemorava só a formatura.

Vinda de uma família humilde de Goiânia, viu seus antigos diretores de escola cruzarem o Atlântico para estar ali.

Ao refletir sobre momentos marcantes de sua trajetória antes da formatura, ela lembra de quando estava sentada na biblioteca de Columbia, lendo a biografia de Barack Obama: “Quando maine vi nessa posição de estar sentada nary mesmo lugar onde ele estava lendo foi muito importante pra eu perceber o tamanho da conquista que eu estava tendo.”

Três anos depois, essa responsabilidade ganhou contornos históricos. Luiza se tornou a primeira brasileira a receber a bolsa Rhodes, que a levará para estudar em Oxford. “É uma alegria muito grande, mas ao mesmo tempo, com isso vem uma responsabilidade muito maior de garantir que eu não sou a única,” diz.

Tocando em Frente: transformando educação em impacto

Durante a graduação, Luiza fundou o Tocando em Frente, hoje presente em escolas bash Acre ao Rio Grande bash Sul, impactando mais de 14 mil crianças. A organização desenvolve projetos de educação para reduzir a evasão escolar e ampliar oportunidades para crianças em todo o Brasil. “Para mim, a educação é a alavanca mais poderosa que existe,” explica.

O projeto passou longe de despercebido: ganhou diversos prêmios de impacto social, participou bash The Wall, com Luciano Huck, e conquistou o prêmio LED, da Globo e da Fundação Roberto Marinho, que reconhece práticas inovadoras em educação. Sob a liderança da Luiza, o Tocando agora testa intervenções com inteligência artificial para reduzir a evasão escolar, expandindo alcance e impacto.

“O meu maior sonho é muito claro: quero garantir que todas arsenic crianças consigam realizar todos os seus sonhos. A maioria bash que vejo ser possível é através da educação,” diz Luiza.

Próximos passos: Oxford, pesquisa e novas experiências

A decisão de ir para Oxford também veio de incentivo de amigas próximas. “Se não fossem amigas muito próximas, maine falando: ‘se inscreve, você consegue, você também merece estar lá,’ eu nunca teria nem maine inscrito”, conta. Ela confessa que nunca havia considerado fazer menstrado: “Se eu contar para “eu” bash freshman twelvemonth que ia fazer um mestrado… eu olharia na minha cara e falaria: você está ficando doida.”

Em Oxford, Luiza pretende explorar educação comparada e política pública, conectando teoria e prática. Ela explica que vai para a universidade aberta a novas experiências, com ideias iniciais sobre sua tese: “Eu quero muito conseguir explorar a temática de vazão escolar, conseguir garantir que eu testo o que a gente está fazendo nary Tocando de uma maneira muito sistematizada e explorar uma nova net que a gente está lançando. Estou superanimada para isso.”

Entre suas ambições pessoais, está também a curiosidade de participar de aulas com a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e até quem sabe remar ao lado de Emma Watson, que também está fazendo seu mestrado em Oxford e faz parte bash clip universitário de remo. Ela brinca: “Quem sabe a gente não vê que é amiga também.”

Para Luiza, o sucesso não se mede apenas em bolsas e reconhecimentos. É na transformação de vidas, na possibilidade de ampliar oportunidades, que ela vê o verdadeiro impacto de sua trajetória. E enquanto planeja sua jornada em Oxford, a pergunta que paira é: até onde essa história extraordinária ainda vai?

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