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"Muito obrigado primeiramente a Deus, e em especial à Polícia Nacional, a Unase [Unidade Anti-Sequestro]. É incrível como todo o Equador me acolheu, recebi mensagens e orações de todos os lugares", escreveu.
“É a possibilidade de ter uma segunda chance. Quero tranquilizar que estou bem, e o pior já passou. Muitas coisas ainda não posso falar, mas quero agradecer todos", completou no vídeo.
O Itamaraty confirmou com autoridades policiais equatorianas a informação que ele tinha sido libertado na tarde de quarta. A notícia tinha sido divulgada primeiro por um irmão de Thiago, Eric Lorran Vieira.
Brasileiro sequestrado no Equador — Foto: Reprodução/Instagram
Thiago vive há cerca de três anos no país. Ele é de São Paulo e morava em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, antes de se mudar para o Equador, onde tem uma empresa que faz churrasco brasileiro.
Nas redes sociais, o empresário mantém uma página profissional e uma pessoal, que é privada. A da churrascaria tem mais de 8 mil seguidores. Nas postagens, Thiago apresenta os pratos com decoração brasileira e usa camiseta da Seleção brasileira.
Segundo a família, há cerca de um ano ele levou os três filhos para o país. Os mais velhos aparecem em vídeos ajudando o pai.
Brasileiro faz churrasco no Equador — Foto: Reprodução
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Em vídeo nas redes sociais, Gustavo, um dos filhos de Thiago, afirmou na terça-feira (9) que a família pagou parte do resgate e estava desesperada por não ter o restante do dinheiro (veja vídeo abaixo).
"Meu nome é Gustavo, eu sou filho de Thiago. Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2. Precisamos de verdade. Estamos desesperados."
Uma brasileira amiga da família afirmou à GloboNews que todos estavam "angustiados", tentando arrecadar o valor pedido pelos sequestradores.
O Equador vive uma crise de segurança há dois dias depois da fuga de um chefe de quadrilha do presídio em que estava. A escalada da violência inclui a tomada de uma emissora de TV ao vivo por criminosos.
Em resposta, o presidente Daniel Noboa declarou estado de exceção por 60 dias em todo o país, inclusive nas prisões. A medida inclui um toque de recolher de seis horas, a partir das 23h locais (1h de Brasília).
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