"O Banco Master, por sua vez, silencia. Aparentemente, sem qualquer resistência permite que o BRB escolha e troque, a partir de critérios elegidos pelo próprio BRB, o montante e os créditos que substituiriam as CCBs falsas."
"Não são colacionados pareceres jurídicos, manifestações de áreas técnicas, estudos quanto a viabilidade da substituição, legislação que justifique, nada. A substituição, apesar de violar os termos do contrato, é apresentada de forma natural, automática e instantânea."
"O BRB acrescenta, inclusive, garantias adicionais durante o período de substituição das carteiras originadas pela Tirreno (empresa apontada como fantasma), garantias que somam R$ 23 bilhões, valor infinitamente superior aos R$ 1,15 que podem ser concedidos pelo Master sem ferir os temos da LEC."
As garantias de R$ 23 bilhões incluem um fundo de R$ 6,2 bilhões, por exemplo, cujo único cotista é o Banco Master, e R$ 6,8 bilhões em uma conta "escrow" (conta que serve para bancar uma transação específica) que, segundo indica a investigação, é parte da fraude com a Tirreno, empresa "de prateleira".
Desde junho, uma outra garantia apresentada, cotas do fundo City 2, sofreu uma depreciação: o patrimônio de R$ 6,2 apresentado como garantia foi reduzido para R$ 4,7 bilhão.
Dessa forma, tanto os R$ 10,9 bilhões oferecidos pelo Master em "troca" dos ativos fraudulentos quanto as garantias do negócio são frágeis, segundo a PF.

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