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Briga entre Oi e BTG impacta 2.500 empregados de terceirizada da Nio Fibra

Na semana passada, uma mediação foi instaurada na mais alta instância da Justiça do Trabalho para tratar do futuro dos 2.500 empregados da Serede, uma subsidiária da Oi com contrato de prestação de serviços de "home connect" para a Nio/V.tal até o próximo dia 30.

No início de setembro, a V.tal anunciou que não renovaria o compromisso com a Serede e abriu uma concorrência, vencida por outras cinco firmas. O rompimento gerou um impasse: os dois grupos empresariais discordam sobre os valores do contrato com término previsto para o fim do mês.

A Serede afirma que, sem receber o que calcula ser sua parte, não tem recursos para quitar as rescisões, estimadas em até R$ 88 milhões. A empresa deve alocar uma parcela do seu atual quadro de funcionários em outras atividades, mas não tem como manter cerca de 1.200 técnicos que atuam em campo, além de outros empregados.

A V.tal contesta os valores cobrados pela subsidiária da Oi. A empresa, no entanto, necessita da mão de obra dos empregados da Serede, sobretudo dos técnicos, segundo lideranças sindicais ouvidas pela coluna. Considerados profissionais com larga experiência, eles são estratégicos para o atendimento aos clientes finais.

Na semana passada, durante a mediação em curso no TST, um acordo para pagamento das rescisões e recontratação dos técnicos pelas novas firmas terceirizadas deixou de ser fechado entre as duas companhias por uma diferença de R$ 5,5 milhões. "Foi bem frustrante", afirma Rogério Soares, secretário geral da Fenattel (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações).

Sindicatos temem 'precarização' em novas prestadoras da V.tal

Luiz da Silva Flores, subprocurador geral do Ministério Público do Trabalho (MPT) que acompanha as negociações em Brasília, avalia ainda ser possível a retomada da mediação e a celebração de um acordo.

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