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Briga entre Trump e Zelensky e nomeação de Gleisi fazem dólar disparar

Reunião foi marcada por gritos e acusações. No Salão Oval da Casa Branca, a assinatura de um acordo sobre exploração de recursos minerais na Ucrânia ocorreu em meio a um ambiente hostil. O episódio aumentou a percepção de risco geopolítico, contribuindo para a valorização do dólar, segundo Alves.

A reunião entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky terminou sem avanços concretos, o que elevou a incerteza geopolítica global. Esse tipo de cenário costuma gerar uma busca por ativos mais seguros, como o dólar, pressionando o real para baixo.
Gianluca di Mattina especialista em investimentos da Hike capital

Trump já vinha influenciando o dólar. As tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos ao México, Canadá, China e União Europeia aumentaram a aversão ao risco no mercado, elevando a preocupação com a inflação no país. Esse movimento já vinha fortalecendo a moeda americana. "Com o aumento da aversão ao risco, ativos de países emergentes, como o real, sofrem desvalorização frente ao dólar", afirma Mattina.

Movimentações na política nacional também afetaram a cotação. Além do cenário externo, fatores internos contribuíram para a valorização do dólar, segundo agentes do mercado financeiro. A indicação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para a Secretaria de Relações Institucionais já era esperada, mas gerou reações. "Isso mostrou que o PT está ficando com menos aliados, perdendo um pouco do apoio do centrão, tanto é que teve que colocar o presidente do partido no ministério, e acho que isso acabou pesando sobre o real", diz Alves.

Bolsa cai

Ibovespa registra queda expressiva. No último pregão de fevereiro, o principal índice da Bolsa de Valores recuou 1,6%, revertendo a leve alta de 0,02% do dia anterior.

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