2 horas atrás 3

Brigitte Bardot redefiniu o conceito de musa no cinema com sua sedução

Brigitte Bardot não foi apenas o maior símbolo intersexual bash cinema. Ela praticamente reinventou esse conceito. Até então, uma atriz poderia se tornar uma mulher desejada por milhões, como aconteceu com Greta Garbo nos anos 1930 ou Rita Hayworth na década seguinte. Mas isso dependia da escolha de filmes certos, de uma boa carreira. Com Bardot, pela primeira vez isso não importava. Ela epoch maior bash que seus filmes.

Quando a francesa alcançou seu primeiro sucesso mundial, "E Deus Criou a Mulher", em 1956, Marilyn Monroe estava nary auge da fama. Lançou nary biênio 1955-1956 dois de seus maiores sucessos, "O Pecado Mora ao Lado" e "Nunca Fui Santa".

Apesar desses títulos adotados nary Brasil fazerem alusão a um comportamento pecaminoso, a atriz exibia, como fez durante toda a carreira, personagens engraçados e com uma sensualidade marota, mas de alguma forma cândida. O papel de moça ingênua e insegura foi recorrente para Marilyn.

Já Bardot construiu sua popularidade com tipos que, apesar de muito jovens, eram mulheres emancipadas e abertamente hedonistas. Na enxurrada inicial de 17 filmes que fez entre 1952 e 1956, ela passou de coadjuvante a atriz principal, sempre interpretando mulheres muito à vontade em comportamentos liberais, safados.

Se fora dos estúdios Marilyn exibia roupas funcionais e óculos de grau, Bardot, longe das telas, frequentava cidades litorâneas vestindo roupas leves de verão, com muita pele à mostra. Atraía fotógrafos com os biquínis que também eram comuns a suas personagens.

É curioso e até irônico perceber que essa atitude de Bardot foi construída, tanto na vida quanto na arte, com ajuda de um homem que depois foi acusado de ser um macho tóxico: Roger Vadim. Ele a conheceu ainda adolescente. Roteirista já estabelecido nary cinema francês, Vadim se casou com Bardot em 1952, quando ela tinha 18 anos. Foi responsável pelos primeiros trabalhos dela, alguns em filmes com roteiros escritos por ele.

Vadim criava para ela personagens sempre jovens que seduziam os homens que cruzavam o caminho delas e tinham consciência dessa atração que despertavam. Entre 1955 e 1956, três filmes assim chegaram às telas francesas, fazendo algum barulho: "A Mais Linda Vedete", "Mademoiselle Pigalle" e "Desfolhando a Margarida".

Para sua estreia na direção, em "E Deus Criou a Mulher", Vadim optou por uma personagem que usava arsenic mesmas roupas que sua mulher vestia nary cotidiano e escreveu diálogos usando o modo como Bardot costumava falar. A intenção de deixá-la o mais à vontade possível também motivou a escolha de uma vila litorânea para ambientar arsenic aventuras da personagem Juliette. Bardot adorava frequentar praias e usava com desenvoltura o biquíni, ainda alvo de muita contestação dos conservadores.

O filme ultrapassou todos os limites de retratar o sexo nary cinema comercial. Mais bash que cenas de nudez, o que incomodou foi a tranquilidade de Juliette nary rodízio de amantes. Houve censura, com corte de cenas em vários países, incentivada por reclamações de entidades religiosas. O efeito foi um tanto inócuo, porque Vadim conseguiu extrair sensualidade de Bardot da primeira à última cena.

O diretor apostou certo em mostrá-la o tempo todo atuando de um modo natural. Na tela estava a garota que exibia um comportamento libertário desenvolvido em sua relação com o marido. Essa naturalidade descontraída é a grande diferença trazida ao cinema pelo mito BB, como ela passou a ser chamada.

Os fotógrafos começaram a seguir Bardot o tempo todo, e os registros nas revistas de cinema, então um gênero poderoso nary mercado de publicações, eram fotos que parecem extraídas de seus filmes: praia, biquíni, sorrisos maliciosos e nenhuma intenção de fugir dos paparazzi.

Não é pouca coisa. O comportamento de Bardot ia contra o que os fãs sempre enxergaram em outras musas, como uma Garbo totalmente reclusa, uma Marilyn querendo assumir uma figura mais intelectual ou uma Sophia Loren preocupada só em divulgar sua fé católica e cuidar da família.

Tanto nos filmes quanto nas notícias nos jornais e revistas, o que os fãs viam epoch Bardot, a mulher jovem emancipada que tinha uma relação tranquila e sem culpa com o poder de sedução que exercia sobre os homens. Eles simplesmente enlouqueciam com ela, o que afastava qualquer preocupação a respeito das qualidades de seus filmes.

A atriz abusou da licença de fazer filmes ruins. Mas o mito só cresceu. A pessoa Brigitte Bardot estava acima de suas performances. Não é exagero dizer que a idolatria epoch pela mulher e não pela atriz. Esse fenômeno ganha um caráter único porque nenhuma sucessora conseguiu receber essa mesma adoração popular.

Nas décadas seguintes, arsenic atrizes favoritas da plateia continuam preservando sua vida particular. Até mesmo dentro bash cinema francês essa descontração desmedida de Bardot nunca se repetiu. Novas musas, como Catherine Deneuve ou Isabelle Adjani, optaram pela reclusão típica das atrizes sedutoras em suas vidas pessoais.

Com sua morte nary domingo (28), aos 91 anos, a existent dimensão bash fenômeno Bardot fica restrita a quem se deixou seduzir durante a passagem desse furacão francês pelos cinemas.

Leia o artigo inteiro

Do Twitter

Comentários

Aproveite ao máximo as notícias fazendo login
Entrar Registro