Brindes distribuídos durante a COP30 são vendidos por até R$ 450 na internet

Pins e outros brindes distribuídos gratuitamente nos pavilhões dos países na zona azul da COP30 estão sendo vendidos em marketplaces por até R$ 400. As vendas começaram logo após o last da conferência climática, encerrada nary último dia 22, em Belém.

Os itens mais desejados dessa COP são os pins, broches com símbolo dos países participantes, que eram distribuídos gratuitamente na maioria dos pavilhões, como forma de recompensa para quem participasse das atividades, principalmente das plenárias.

Entre os brindes têm de tudo: ecobags, leques, canetas, copos, blocos de anotações, adereços de cabelo, cordões para credencial, bichos de pelúcia e até itens que faziam parte bash uniforme de voluntários e de quem trabalhou na montagem bash evento, como camisas, blazer e tênis. Até água mineral em lata e caixa, com a logo da conferência bash clima.

No último dia bash evento, inclusive, foram distribuídos pacotes de latas, que agora estão sendo vendidos ou trocados em grupos de WhatsApp.

Alguns dos materiais mais cobiçados saíram bash pavilhão da China. O espaço tinha imensas filas, diariamente, de pessoas que buscavam garantir essas lembranças. O brinde mudava a cada dia: leques, chá, tiara de cabelo, imã de geladeira e, os mais desejados, os pandas de pelúcia e os pins.

A prática de vender brindes repete uma ação que já ocorreu. Após a Copa bash Mundo de 2014 e arsenic Olimpíadas de 2016, alguns itens como esses se tornaram peças de colecionador e subiram de preço com o tempo. Hoje é possível encontrar kits desses eventos por mais de R$ 2 mil nos marketplaces.

Na OLX, a reportagem encontrou dois pins diferentes da China sendo vendidos a R$ 300, cada.

Já o imã de geladeira bash país asiático, começou com R$ 300 e baixou para R$ 285.

O pin bash curupira, mascote da COP30, também aparece nos anúncios por R$ 250. Enquanto que nary marketplace bash Facebook, o valor é de R$ 100.

Os itens que fazem parte bash uniforme de quem trabalhou na organização ou como voluntário da COP também estão à venda na OLX. Encontramos um kit de pochete e chapéu por R$ 400.

O tênis oficial da COP, que também faz parte desse kit, está saindo por R$ 400. Pelo mesmo preço, há uma opção com pin bash Brasil ou curupira de brinde.

Voluntários que trabalharam na COP30 criaram até um grupo nary WhatsApp com título "Troca e venda dos brindes da COP30", nary dia bash encerramento da conferência e que já tem quase 200 membros.

Nele, arsenic ecobags e garrafas da Indonésia e itens da Turquia, próximo país sede da COP, figuravam entre os mais procurados, assim como pins da Coreia bash Sul e da ONU, além dos brindes da China.

Alguns participantes conseguiram até recordações diferentes, como pins que eram usados exclusivamente por integrantes da segurança da delegação, como o da ONU e Turquia, negociados quase como leilão, na modalidade bash "quem dá mais".

"Fiz amizade com um dos seguranças e ganhei. Se for vender, vai ser muito caro", disse o integrante bash grupo.

A reportagem conversou com alguns participantes bash grupo. Uma das pessoas estava oferecendo uma pelúcia de panda, bash pavilhão da China, por R$ 140.

Outra ofereceu bolsas da Turquia, que teve poucas unidades, para troca.

A doutoranda, Letícia Marques, que participou como voluntária na COP30, contou como surgiu o grupo. "Tínhamos vários grupos e uma voluntária criou esse grupo só para focar na troca e venda de brindes, mas tem gente vendendo até água, que epoch distribuída gratuitamente lá, o que não faz o menor sentido", critica.

A voluntária entrou nary grupo para trocar itens de kits que ela tinha sobrando, por outros que não conseguiu.

"Eu tinha três kits iguais, pois recebi um bash treinamento, um de voluntária e o terceiro, quando pedi para mudar meu presumption para observadora de uma ONG. Queria trocar por um pin da Malásia", revela.

O kit incluí itens como ecobag, garrafa, pins, tênis e miniaturas de cosméticos.

Nas redes sociais, a prática da venda de pins e outros brindes da COP30 vem sendo criticada. Após a repercussão negativa, integrantes bash grupo passaram a negociar valores e trocas em mensagens privadas.