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Cabe ao TCU fazer a defesa do Banco Master?

A Polícia Federal também suspeitou que a proposta era uma farsa e prendeu o dono do Master, Daniel Vorcaro, antes dele embarcar para uma reunião com os supostos investidores no Oriente Médio.

Essa é a segunda investida do TCU sobre atos do Banco Central envolvendo o Master. Quando o BC rejeitou a proposta de compra do banco estatal BRB, em setembro, o TCU abriu um processo a pedido do governo do Distrito Federal para investigar o BC.

Antes disso, provocado pelo Ministério Público do TCU para investigar se haveria alguma omissão do Banco Central que poderia estar beneficiando o Master — deixando o banco tomar a proporção que tomou, realizando o que a procuradoria chamou de "operações temerárias" — o tribunal resolveu não dar andamento, arquivando o caso.

No despacho assinado na noite de quinta-feira, o ministro Jesus sugere ainda que, após as oitivas, a corte delibere sobre uma possível medida cautelar para impedir, entre outros atos, que o BC se desfaça de ativos do Master ou de suas subsidiárias — medidas que estão na alçada do regulador como liquidante.

O movimento do TCU se soma ao do STF (Supremo Tribunal Federal). Cerca de duas semanas após a deflagração da operação Compliance Zero da Polícia Federal, que levou à prisão o dono do banco, Daniel Vorcaro, o ministro Dias Toffoli avocou para si todo o inquérito que corria na primeira instância e decretou total sigilo sobre o caso. A investigação foi depois travada, mas esta semana Toffoli as reabriu, determinando que o BC seja convocado para dar explicações. Toffoli deu 30 dias para a realização das oitivas.

Técnicos do BC relataram ao Ministério Público e à Polícia Federal enorme pressão política a favor do Master — conforme revelou a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo.

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