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Câmara aprova urgência de PL que derruba ato sobre trabalho em feriados

Câmara aprova urgência de PL que derruba ato sobre trabalho em feriados Câmara aprova urgência de PL que derruba ato sobre trabalho em feriados

O Plenário da Câmara aprovou nesta 3ª feira (21.nov.2023), por 301 votos a 131, o regime de urgência para o projeto de decreto legislativo (PDL 405/23) que permite o funcionamento do comércio aos domingos e feriados.

O projeto cancela portaria assinada pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego), que determina que funcionários do setor de comércio só podem trabalhar em feriados e domingo quando há acordo firmado em convenção coletiva de trabalho.

A medida dá mais poder aos sindicatos que, com a mudança, voltam a ser os intermediários da negociação. A portaria revogou ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que autorizava acordos negociados diretamente entre patrões e empregados do setor.

O deputado Alencar Santana (PT-SP) explicou que o objetivo é evitar relações desiguais entre trabalhadores e patrões. Criticou a intenção de revogar a norma e afirmou que a Confederação Nacional do Comércio e outras entidades se reunirão na 4ª (22.nov) com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

“Essa portaria revoga uma norma do governo Bolsonaro para garantir o direito de representação das entidades sindicais. Não há nada de mais nesta questão”, afirmou Santana.

Para o autor da proposta, deputado Luiz Gastão (PSD-CE), a nova regra não foi discutida com os patrões e pode colocar em risco o comércio de diversas cidades. “Defendemos mais tempo para negociar e não ter uma portaria dizendo que a falta de acordo coletivo poderá fechar as portas do comércio”, afirmou.

Já o deputado Bohn Gass (PT-RS) ressaltou que a regra do governo não impede o trabalho aos domingos e feriados, mas exige um acordo que resguarde os direitos dos funcionários. “Ninguém é contra trabalho em feriados, desde que respeite acordo coletivo”, disse.

Já o deputado Alfredo Gaspar (União-AL) chamou de retrocesso a nova determinação. “É um retrocesso imposto à liberdade econômica e ao trabalho honrado de milhares de pessoas”, disse.

Com informações da Agência Câmara

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