Georgescu, de 62 anos, apresentou sua candidatura na sexta-feira (7) na capital, Bucareste. O Central Election Bureau, também conhecido pela sigla romena BEC, tinha 48 horas para registrá-la ou rejeitá-la.
Os motivos da decisão não foram imediatamente esclarecidos, mas o BEC afirmou que um documento detalhado seria publicado posteriormente em seu site. A decisão pode ser apelada na Suprema Corte dentro de 24 horas.
Georgescu reagiu à decisão no domingo chamando-a de "um golpe direto no coração da democracia mundial!"
Quais são as acusações contra Georgescu?
No final do ano passado, a Romênia realizou o primeiro turno das eleições presidenciais, no qual Georgescu saiu vitorioso. No entanto, o resultado foi anulado pelo Tribunal Constitucional do país dois dias antes do segundo turno, previsto para 8 de dezembro, após surgirem denúncias de que a Rússia teria coordenado uma campanha online para favorecê-lo.
No mês passado, promotores abriram uma investigação criminal contra Georgescu, acusando-o de "incitação a ações contra a ordem constitucional", apoio a grupos fascistas, declarações falsas sobre financiamento de campanha e omissão de ativos financeiros.
Antes da eleição, Georgescu negou repetidamente qualquer envolvimento em irregularidades. Embora tenha elogiado o presidente russo, Vladimir Putin, e questionado a soberania da Ucrânia, ele nega ser pró-Rússia. Moscou também rejeitou as acusações de interferência no pleito.
Com a anulação do primeiro turno, o pleito será repetido. A nova votação está marcada para 4 de maio e, caso nenhum candidato obtenha mais de 50% dos votos, um segundo turno será realizado em 18 de maio. O prazo para inscrição de candidaturas encerra-se em 15 de março, à meia-noite.
A rejeição da candidatura de Georgescu gerou críticas de líderes da extrema direita, que classificaram a decisão como antidemocrática.
Dezenas de apoiadores do populista Georgescu se reuniram do lado de fora do escritório eleitoral gritando "Liberdade" e tentaram brevemente forçar a passagem pelo cordão de segurança.
Apoiadores de Calin Georgescu reagem durante um protesto depois que o órgão eleitoral da Romênia rejeitou sua candidatura na repetição da eleição presidencial em Bucareste, Romênia, domingo, 9 de março de 2025. — Foto: AP Photo/Andreea Alexandru
Nos Estados Unidos, membros do governo do presidente Donald Trump condenaram o cancelamento das eleições anteriores na Romênia, alegando que se trata de um exemplo de supressão da liberdade de expressão e de perseguição a opositores políticos na Europa.
O bilionário da tecnologia e conselheiro de Trump, Elon Musk, também se manifestou, chamando a decisão da autoridade eleitoral romena de "louca" em uma plataforma de mídia social X.

Romênia e Bulgária se tornam membros plenos da zona de livre circulação

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