A descarbonização da indústria fará a demanda por outras fontes de energia "crescer assustadoramente". "É uma questão de sobrevivência para setores como mineração e siderurgia", diz ele. "O Brasil não poderá abrir mão da energia nuclear."
A necessidade de energia limpa para alimentar a inteligência artificial também cresce. Para funcionar, ela precisa de data centers, infraestruturas que consomem enorme quantidade de energia para armazenar e processar dados. Até 2030, eles devem consumir até 21% da eletricidade mundial.
Embora livre de emissões, as opções solar e eólica dependem de fatores naturais incontroláveis. "Será preciso gerar energia contínua. As hidrelétricas são uma opção, mas há limites ambientais. A outra, é a nuclear", diz Senra.
Para os defensores dessa matriz, ela será indispensável em breve. "Assim como o gás natural, a energia nuclear pode viabilizar a transição energética", afirma Caio Alves, da Comissão Especial de Energia Elétrica da OAB-RJ e professor de pós-graduação da FGV-Rio.
Sem energia nuclear não haverá transição energética.
Aquilino Senra, da UFRJ
Quem discorda lembra que, além dos riscos, o urânio é finito, ao contrário do sol e do vento. "Para atender essa demanda sem colocar em risco a sobrevivência humana, deve-se priorizar fontes renováveis e evitar as que dependem da exploração de recursos finitos", diz o climatologista Carlos Nobre, da Academia Brasileira de Ciências, em coluna no UOL.

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3 semanas atrás
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