Giovanni Angelo Becciu, condenado por peculato, renunciou aos direitos de cardeal em 2020 e foi proibido de participar da eleição, conforme documentos assinados pelo papa Francisco.
Cardeal Giovanni Angelo Becciu, em 28 de julho de 2018 — Foto: Andreas Solaro/AFP
O cardeal italiano Giovanni Angelo Becciu, que perdeu os direitos ao cardinalato após ser condenado por peculato, desistiu de participar do conclave que elegerá o novo pontífice. As informações foram divulgadas pela imprensa italiana nesta segunda-feira (28). O religioso causou polêmica na semana passada ao pressionar o Vaticano para ser admitido na votação.
Segundo as investigações, em 2014, o Vaticano gastou mais de US$ 200 milhões na aquisição do imóvel. De acordo com a BBC, parte do dinheiro utilizado deveria ter sido destinada a obras de caridade.
O acordo foi assinado por Becciu, que, na época, atuava como chefe de gabinete do papa. Além disso, o religioso também teria desviado recursos para a diocese de sua cidade natal, na Sardenha, beneficiando membros de sua própria família.
Em dezembro de 2023, Becciu foi condenado a cinco anos e seis meses de prisão, além da inabilitação perpétua para cargos públicos, por peculato e abuso de poder. A decisão foi proferida pelo Tribunal do Vaticano. O religioso recorreu da decisão e continua em liberdade.
Um dia após a morte do papa, Becciu anunciou que havia viajado para Roma para participar do conclave. Ele alegou que o papa havia garantido que seus direitos como cardeal eram vitalícios.
O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado de Francisco por anos, entregou a Becciu dois documentos assinados pelo pontífice argentino, confirmando que ele não poderia participar do conclave. A primeira carta é de 2023, e a outra é do mês passado, de acordo com o jornal Domani.
Parolin também teria apresentado os documentos aos cardeais reunidos para preparar o terreno para o conclave.
Becciu já foi considerado uma figura influente no Vaticano. Como conselheiro de Francisco, chegou a ser apontado como possível sucessor. Em 2018, foi nomeado cardeal pelo próprio papa, mas perdeu espaço na Igreja após o escândalo vir à tona.
O religioso sempre negou as acusações e chegou a afirmar que Francisco havia perdido a fé nele.

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