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Carla Araújo: Baixar preço dos alimentos é equação difícil para Haddad

Ontem, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), se encontrou com ministros e auxiliares em mais uma reunião de trabalho para tratar sobre medidas para o enfrentamento da inflação de alimentos. Para esta reunião, no entanto, foram sentidas as ausências de integrantes importantes da Fazenda —Fernando Haddad comanda a pasta— e do Planejamento —atualmente, a ministra é Simone Tebet. Foram enviados apenas dois secretários da Fazenda.

Após o encontro, o governo anunciou seis medidas para tentar baixar os preços dos alimentos: em uma delas, por exemplo, Alckmin informou que dez produtos terão alíquota zerada para importação por tempo indeterminado. A alta dos preços tem impacto direto na queda da popularidade de Lula.

No dia seguinte, Lula discursou dizendo estar preocupado com a alta dos preços, que trabalha na busca de uma solução pacífica, que não leve prejuízo aos produtores, mas que não descarta a possibilidade de medidas mais drásticas.

Essa fala foi muito ruim, e foi isso o que os ministros tentaram passar para o Lula, de que as medidas adotadas serão feitas em conjunto com a indústria, mas sem que ninguém precisasse pagar a conta, muito menos os brasileiros que já estão com o preço nas alturas e estão sentindo isso no bolso.

Existe outro fator, de que a fala do presidente Lula não ajuda em nada, de que é a necessidade de controle das contas públicas, a responsabilidade fiscal. Então quando o presidente Lula faz essas falas mais inflamadas para um público específico [neste caso, a plateia era formada por integrantes do MST], não tem um impacto positivo para o lado empresarial. Carla Araújo, colunista do UOL

Produtos que terão imposto zerado por tempo indeterminado

Serão zeradas as alíquotas de importação de dez produtos. São eles:

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