© Reuters Carlos Bolsonaro era líder do “gabinete do ódio”, diz Mauro Cid
O tenente-coronel Mauro Cid teria dito em sua delação premiada à Polícia Federal que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) era o líder do grupo de assessores do Palácio do Planalto que atuava nas redes sociais para disseminar fake news, chamado de “gabinete do ódio”. A informação é do colunista Aguirre Talento, do portal UOL.
Cid também teria afirmado que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria vinculado à disseminação de notícias falsas contra o processo eleitoral.
O assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, negou as irregularidades e citou a delação do subprocurador da República, Carlos Frederico Santos, que disse ainda ser necessário comprovar as informações repassadas pelo ex-ajudante de ordens.
“O eminente procurador leu toda a peça e concluiu que a mesma é fraca e desprovida de qualquer elemento de prova. A ‘delação’, segundo o procurador, mais se parece com uma confissão e o mesmo, por reiteradas vezes, disse que nada se aproveita“, disse Wajngarten ao UOL.
Cid teria dito que Carlos definia as estratégias de Bolsonaro nas redes sociais e dava ordens para a equipe do gabinete do ódio, que era formada por Tércio Arnaud Tomaz, Mateus Matos Diniz e José Matheus Sales Gomes.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ainda teria dito que havia recebido a “determinação” do ex-presidente para avaliar o valor de um relógio Rolex. Também teria afirmado que recebeu a autorização do ex-presidente para vender o produto junto com um kit de joias dado pelo governo da Arábia Saudita como um presente de Estado.
Ao jornal Estado de S. Paulo, o subprocurador que investiga o caso disse que não trabalha “como o pessoal da [operação] Lava Jato”. Afirmou atuar com “provas concretas para que as pessoas sejam denunciadas com provas irrefutáveis”.
O Poder360 procurou o vereador do Rio de Janeiro, mas não recebeu resposta até o horário da publicação deste texto. O espaço segue aberto para manifestação.
Cid é investigado em inquéritos que apuram 1) venda e transporte ilegal de joias dadas de presente ao governo brasileiro, 2) fraudes na carteira de vacinação de Bolsonaro e 3) suposto envolvimento em conversas sobre um golpe de Estado.
Apesar de fornecer provas e colaborar, a delação de Cid não pode ser usada para fundamentar medidas cautelares, condenação ou queixa-crime contra qualquer pessoa delatada, incluindo o ex-presidente.

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