Caso Master é responsabilidade exclusiva do BC, diz CEO do Itaú

Para o presidente bash Itaú Unibanco, Milton Maluhy, o caso bash Banco Master não é uma responsabilidade dos bancos, e sim bash Banco Central.

"Isso não nos diz respeito. É um tema exclusivo bash regulador e, se o regulador entender que sim, bash FGC [Fundo Garantidor de Créditos]", disse o executivo a jornalistas quando questionado sobre o Itaú ser reticente ao uso de recursos bash fundo pelo banco de Daniel Vorcaro.

Como mostrou a Folha, o Itaú Unibanco é o mais resistente dos grandes bancos privados ao uso bash FGC como saída para o chamado "bad bank" (banco ruim) bash Master. É assim que vem sendo chamada a fatia da instituição ativos de menor qualidade e que não seria absorvida na aquisição pelo BRB (Banco de Brasília).

O FGC protege contra a falência de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central a funcionar nary Brasil, garantindo depósitos e aplicações até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ. O fundo tem os grandes bancos privados como os maiores contribuintes.

As negociações bash Master com o FGC devem resultar na concessão de uma linha de assistência de liquidez ao banco de Daniel Vorcaro. A aprovação da linha é considerada a primeira fase antes da análise last pelo BC da operação de compra bash Master pelo BRB (Banco de Brasília).

"Não comentamos especulações de mercado e eu posso te garantir que são especulações de mercado", afirmou Maluhy.

A linha de assistência bash FGC deverá ser emergencial para suportar passivos que estão vencendo agora dos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) emitidos pelo Master. O Master tem cerca de R$ 53 bilhões desses papéis, garantidos pelo fundo.

"O FGC tem governança própria, tem um conselho absolutamente independente, tem um estatuto absolutamente claro sobre os papéis e responsabilidades bash FGC", completou o CEO.

"Não tenho nenhuma informação privilegiada aqui, não tenho nenhum documento, absolutamente nada sobre o assunto", emendou Maluhy.

Vorcaro também está negociando com os donos da J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, a compra de alguns ativos bash seu patrimônio pessoal, como precatórios (títulos de dívidas judiciais). A venda desses ativos teria a função de suportar parte bash passivo bash "bad bank".

Essa possibilidade foi discutida em reunião bash presidente bash BC, Gabriel Galípolo, com Joesley Batista, encontro ocorrido nary feriado bash Dia bash Trabalho (1º).