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CEEE Grupo Equatorial segue aquém dos padrões de qualidade da Aneel

Uma das justificativas para a privatização da área de distribuição do Grupo CEEE, ocorrida em 2021, foi a perspectiva de a empresa conseguir se enquadrar dentro dos parâmetros de qualidade de prestação de serviço impostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No entanto, conforme o resultado verificado no ano passado, mais uma vez a concessionária gaúcha não conseguiu alcançar o desempenho desejado quanto aos indicadores Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).

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Uma das justificativas para a privatização da área de distribuição do Grupo CEEE, ocorrida em 2021, foi a perspectiva de a empresa conseguir se enquadrar dentro dos parâmetros de qualidade de prestação de serviço impostos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No entanto, conforme o resultado verificado no ano passado, mais uma vez a concessionária gaúcha não conseguiu alcançar o desempenho desejado quanto aos indicadores Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC).

O DEC apurado da companhia, agora chamada de CEEE Grupo Equatorial Energia, em 2023 foi de 15,27 horas quando o limite era de 8,72 horas. Já o FEC foi de 6,88 interrupções e não poderia ter passado de 6,35. O primeiro item trata do tempo que cada unidade consumidora ficou sem energia elétrica e o segundo do número de interrupções ocorridas. O não atendimento desses quesitos afeta diretamente a receita das concessionárias e o seu descumprimento, repetidas vezes, pode abrir um processo de caducidade da concessão. No caso da distribuidora gaúcha, o prazo limite para chegar ao nível regulatório determinado em seu contrato é 2026.

Se a CEEE Grupo Equatorial Energia ainda não conseguiu atender aos requisitos estabelecidos pela agência reguladora, a outra distribuidora de maior porte do Rio Grande do Sul, a RGE, vem abaixo dos limites dos dois principais indicadores desde 2022. No ano passado, a companhia teve um DEC de 7,58 horas (o parâmetro era 10,54 horas) e um FEC de 3,57 interrupções (o balizador era de 7,21 interrupções).

Energia

Para o diretor-presidente da RGE, Marco Antônio Villela de Abreu, o resultado é oriundo dos investimentos feitos nos últimos dois anos. Entre 2022 e 2023, a concessionária realizou um aporte de cerca de R$ 3,4 bilhões. Os recursos foram utilizados em ações como a substituição de mais de 220 mil postes de madeira por unidades de concreto ou fibra de vidro, a inauguração de 12 novas subestações e a instalação de novos religadores telecomandados.

Assim como a RGE, as outras duas maiores distribuidoras dos outros dois estados que compõem a região Sul do País, a Copel (Paraná) e a Celesc (Santa Catarina), também atenderam aos índices regulatórios. Além de fornecer os dados de DEC e FEC das concessionárias, a Aneel divulga anualmente um ranking dos desempenhos dessas empresas em diferentes locais do Brasil, levando em consideração justamente a média aritmética dos dois indicadores.

Ainda não há previsão de quando será publicada a lista neste ano. Em 2022, a CEEE Grupo Equatorial Energia ocupou a última colocação (29ª) e a RGE uma posição intermediária (19ª). Procurada pela reportagem do Jornal do Comércio, a CEEE Grupo Equatorial não se pronunciou sobre a matéria. A companhia está presente em 72 municípios gaúchos das regiões Metropolitana, Sul, Centro-Sul, Campanha, litorais Norte e Sul. Atualmente, conta com mais de 1,8 milhão de clientes. Por sua vez, a RGE atende em torno de 3 milhões de unidades consumidoras em 381 cidades do Rio Grande do Sul. A empresa engloba áreas das regiões Metropolitana, Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Estado.

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