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Celular esquentando muito? Essas funções podem ser o problema

O superaquecimento do celular é um problema que pode surgir em diversas situações do dia a dia. Atividades que exigem muito do hardware, como jogos com gráficos avançados ou programas de edição em alta resolução, fazem o processador trabalhar no limite e elevam a temperatura rapidamente. No entanto, não são apenas essas tarefas que podem causar aquecimento: problemas na bateria e fatores externos, como o uso sob sol forte ou em ambientes abafados, também podem agravar o quadro.

Por isso, o TechTudo preparou uma lista de situações que podem fazer o telefone esquentar, ajudando a identificar se o aquecimento é apenas momentâneo ou se indica a necessidade de buscar assistência técnica. Confira!

 Reprodução/Freepik Nas linhas a seguir, saiba o que fazer quando seu celular estiver quente e entenda o que causa esse tipo de transtorno — Foto: Reprodução/Freepik

Celular muito quente: entenda o problema

  1. É normal o celular esquentar?
  2. O que faz o celular esquentar?
  3. Como evitar que o celular esquente além da conta?

1. É normal o celular esquentar?

O celular tende a esquentar em situações do dia a dia, como durante longas partidas de jogos ou maratonas de filmes, porque essas atividades exigem bastante do processador, que precisa trabalhar no limite.

No entanto, quando o calor se torna desconfortável ao segurar o aparelho, isso pode indicar problemas sérios em algum componente, como a bateria estufada, e merece atenção imediata para evitar riscos maiores.

2. O que faz o celular esquentar?

a. Processos pesados demais para o hardware

Como mencionado, atividades que exigem muito do processador e da GPU, como jogos com gráficos realistas, edição de vídeo e experiências em realidade aumentada, podem aquecer o celular, porque o sistema precisa gerar mais potência, e isso produz calor. Em aparelhos intermediários ou com hardware mais antigo, o aquecimento tende a acontecer mais rápido, já que a refrigeração não é tão eficiente.

Então, se esse for o seu caso, vale diminuir a qualidade gráfica nas configurações do jogo ou encerrar temporariamente o aplicativo.

 Reprodução/Freepik Jogos com gráficos realistas e experiências em realidade aumentada podem superaquecer o celular, visto que exigem muito do sistema — Foto: Reprodução/Freepik

b. Aplicativos rodando em segundo plano

Muitos usuários não percebem, mas o celular continua executando tarefas mesmo quando a tela está bloqueada. Aplicativos que demandam a localização em tempo real, por exemplo, costumam sincronizar dados constantemente, o que mantém o processador e a conexão com a internet em atividade. Essa operação silenciosa pode causar aquecimento progressivo.

Uma forma simples de evitar o problema é revisar as permissões de segundo plano nas configurações do dispositivo, como aplicativos que não precisam funcionar o tempo todo. Além de ajudar a manter o aparelho mais frio, isso reduz o consumo de bateria e melhora o desempenho geral do sistema.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Apps em segundo plano mantém o processador e a conexão com a internet em atividade constante, o que pode ser prejudicial — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

c. Carregamento intenso ou carregamento rápido

O processo de recarga é uma das situações em que o celular naturalmente esquenta, já que a energia elétrica passa diretamente pela bateria. No carregamento rápido, essa corrente é ainda mais intensa, o que eleva a temperatura dos componentes internos. Embora os sistemas modernos sejam projetados para lidar com isso, o uso simultâneo do aparelho durante a recarga — como jogar, assistir vídeos ou fazer chamadas longas — intensifica o calor e pode reduzir a eficiência da bateria a longo prazo.

Para driblar o superaquecimento, o ideal é manter o celular em uma superfície firme e ventilada enquanto carrega, longe de panos, travesseiros ou capinhas grossas — e sem uso. Também é importante usar carregadores originais ou certificados pelo fabricante, pois modelos genéricos podem fornecer energia de forma instável. Caso o aparelho fique quente demais, desconecte-o por alguns minutos até que a temperatura normalize.

 Ana Letícia Loubak/TechTudo Para evitar que o celular esquente demais, o indicado é carregá-lo em local ventilado, sem capinha e, de preferência, sem uso — Foto: Ana Letícia Loubak/TechTudo

Erros de software e atualizações mal otimizadas podem sobrecarregar o processador, fazendo o celular esquentar mesmo sem uso intenso. Quando um aplicativo trava em segundo plano ou há falhas de compatibilidade entre o sistema e o hardware, o dispositivo continua executando processos desnecessários, o que também gera calor constante.

Nesse sentido, manter o sistema operacional e os aplicativos atualizados é a melhor maneira de prevenir esse tipo de problema. As novas versões geralmente incluem correções de bugs e melhorias de desempenho que reduzem o consumo de energia. Se o celular continuar aquecendo após uma atualização, vale limpar o cache, revisar permissões e até restaurar o aparelho para as configurações de fábrica — desde que o backup esteja em dia.

 Mariana Saguias/TechTudo Atualizar o software e os aplicativos são procedimentos que trazem melhorias ao celular, reduzindo a incidência de problemas como o superaquecimento — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

e. Brilho máximo da tela o tempo todo

A tela é um dos componentes que mais consome energia em um smartphone, especialmente nos painéis OLED e AMOLED. Quando o brilho permanece no nível máximo o tempo todo, a demanda por energia aumenta e, com ela, o calor gerado pela bateria e pelo processador. Além disso, o uso contínuo sob luz intensa, como ao sol, força o sistema a manter a iluminação no limite, o que intensifica o aquecimento.

A solução é simples: ativar o brilho automático. O recurso ajusta a luminosidade conforme o ambiente, garantindo melhor conforto visual e menor gasto de energia. Também vale optar por tons escuros no sistema e nos aplicativos, o que reduz o esforço da tela e ajuda a controlar a temperatura.

 Reprodução/NextPit Manter o brilho máximo de forma constante sobrecarrega o processador; o indicado é ativar o brilho automático, que se adequa ao ambiente — Foto: Reprodução/NextPit

f. Malware ou aplicativos espiões

A presença de programas maliciosos é uma das causas menos óbvias, mas mais perigosas, do superaquecimento. Malwares e apps espiões consomem processamento de forma contínua, geralmente sem o conhecimento do usuário, executando tarefas em segundo plano como coleta de dados ou envio de informações para servidores externos. Esse uso oculto faz o aparelho trabalhar em tempo integral, mesmo quando está aparentemente ocioso.

Além do calor excessivo, outro sinal de alerta é a bateria descarregar rapidamente. Para evitar esse tipo de ameaça, mantenha o antivírus atualizado (no caso do Android) e baixe aplicativos apenas de fontes oficiais, como a Google Play Store e a App Store. Se houver suspeita de que o vírus já está no dispositivo, é recomendável desinstalar apps desconhecidos e realizar uma varredura completa no sistema. Em alguns casos, pode até ser necessário resetar o aparelho.

 Reprodução/Shutterstock Malware e apps espiões executam tarefas em segundo plano o tempo todo, coletando dados e enviando as informações para servidores externos — Foto: Reprodução/Shutterstock

g. Ambiente externo quente

O calor ambiente influencia diretamente no funcionamento do celular. Portanto, usar o aparelho sob sol forte, dentro do carro ou em locais muito abafados faz com que o sistema de refrigeração natural perca sua eficiência. Para proteger o aparelho, o ideal é mantê-lo longe da exposição direta ao sol, principalmente durante o carregamento. Também vale evitar deixá-lo sobre superfícies quentes ou em contato com outros dispositivos eletrônicos.

Se o celular exibir um alerta de temperatura elevada, desligue-o imediatamente e espere esfriar antes de voltar a usá-lo. Isso evita danos permanentes à bateria e ao desempenho geral do sistema.

 Reprodução/Integral Ambiente externo também pode ser prejudicial ao celular; manter o dispositivo longe de calor intenso é ideal para protegê-lo — Foto: Reprodução/Integral

h. Problema físico do aparelho

O superaquecimento também pode estar relacionado a problemas físicos no aparelho. Componentes danificados, como baterias inchadas, conexões internas soltas ou defeitos na placa-mãe, podem comprometer o funcionamento e aumentar a geração de calor. Riscos de aquecimento excessivo também surgem quando há infiltração de líquidos ou poeira acumulada nos circuitos, que prejudicam a dissipação natural do calor. Nesses casos, o calor não é apenas um efeito do uso intenso, mas um sinal de que o aparelho precisa de revisão técnica urgente.

3. Como evitar que o celular esquente além da conta?

Alguns cuidados simples já ajudam a controlar o calor do celular. Por exemplo, se ele estiver muito quente, tire a capa e coloque-o sobre uma superfície plana e ventilada, para que o calor se dissipe mais rápido. Também é importante evitar mudanças bruscas de temperatura, como colocar o aparelho na geladeira ou perto do ar-condicionado, e deixar que ele esfrie naturalmente.

Outro ponto a considerar é o uso constante de conexões: Bluetooth e dados móveis aumentam o esforço do processador, por isso ativar o modo avião pode ajudar a reduzir o aquecimento. Além disso, não guarde o smartphone perto de outros eletrônicos, como notebook e tablet, dentro da mochila ou bolsa, já que o calor de um aparelho pode afetar o outro e intensificar o aquecimento. Por fim, se mesmo assim ele continuar esquentando ou desligar sozinho, é hora de procurar assistência técnica.

Seu celular pode estar sendo rastreado! Veja como descobrir e se proteger!

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