Para Pablo Bittencourt, economista-chefe da Fiesc, comunicados dos BCs do Brasil e dos EUA reforçam a necessidade de combater a crise de confiança na política fiscal
Redação
01/08/2024 10:52
| Atualizado
01/08/2024 10:53
Com os Bancos Centrais do Brasil e dos Estados Unidos mantendo as taxas de juros inalteradas, chamou a atenção na quarta-feira (31) o tom cauteloso adotado nos dois comunicados. O economista-chefe da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Pablo Bittencourt, destaca que o Comitê de Política Monetária (Copom) deu peso maior para outras variáveis que podem impulsionar a inflação. Entre elas estão a persistente crise de confiança na política fiscal do governo, que tem levado a sucessivas desvalorizações do real, e o mercado de trabalho muito forte, que tende a pressionar a inflação pelo lado da demanda.
Nos Estados Unidos, Bittencourt destaca que o Federal Open Market Comittee (Fomc) reconhece que o processo de desinflação está se desenhando, com mercado de trabalho, demanda e inflação convergindo. Porém, o comunicado não gera grandes expectativas quanto ao corte na taxa em setembro. "Tudo ainda vai depender dos próximos dados de inflação", aposta. O economista cita ainda a decisão do BC japonês, que também subiu o juro para 0,25%, o primeiro número positivo em décadas. Além de revelar ter feito uma intervenção no mercado de câmbio, quando obteve uma valorização do iene perante o dólar. Todo esse cenário, conclui Bittencourt, torna mais difícil para os países emergentes baixarem os juros. Para ele, no caso do Brasil, esse cenário reforça ainda mais a necessidade de combater a crise de confiança na política fiscal.

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