Entre os beneficiados estão desde moradores de Gaza detidos após o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, início do conflito, e que não participaram do ato, até palestinos condenados por Israel à prisão perpétua por terrorismo.
Segundo o jornal israelense Haaretz, entre cerca de 700 prisioneiros a serem libertados na primeira fase está Mohammad Abu Warda, condenado 48 vezes à prisão perpétua por participação em dois atentados a bomba em Jerusalém, realizados em 1996, que deixaram 45 mortos.
Outro é Tabet Mardawi, um líder do grupo Jihad Islâmica. Preso na Cisjordânia em 2002, ele é acusado de envolvimento no assassinato de 20 israelenses em vários ataques.
Também está entre os prisioneiros a serem libertados Mohammad al-Halabi, trabalhador humanitário palestino e gerente de operações em Gaza da organização de ajuda humanitária World Vision International, preso na passagem de fronteira de Erez com Israel, em 2016.
O acordo, assinado nesta sexta-feira (17), prevê ainda que o Hamas devolva cerca de cem pessoas sequestradas pelo Hamas em 2023 e que Israel interrompa os bombardeios na Faixa de Gaza.
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